A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou na última semana que houve grande progresso no combate a 17 das chamadas doenças tropicais na maioria dos países. O mundo está mais perto da eliminação de doenças atualmente presentes entre os mais pobres, aponta o relatório da entidade. O estudo chama a atenção, porém, para as ainda altas taxas de raiva na Amazônia e os casos de tracoma, doença de chagas, leishmaniose, neurocisticercose, oncocercose e esquistossomose.

Controle global

O relatório planeja a erradicação ou controle global das doenças entre 2015 ou 2020. As metas incluem a erradicação global até 2015 da dracunculíase, que pode produzir um parasita, e a eliminação até 2020 da bouba, doença que ataca pele, ossos e cartilagens. Os projetos para o tratamento contra esquistossomose vão atingir aproximadamente 235 milhões de pessoas nos próximos cinco anos.

Saúde universal

"Com esta nova fase no controle dessas doenças, estamos avançando no sentido de atingir a cobertura de saúde universal", diz a diretora-geral da OMS, Margaret Chan. Segundo ela, o principal desafio agora é fortalecer os programas nacionais de combate a doenças em países endêmicos e dinamizar as cadeias de fornecimento para que não faltem medicamentos.

Missão em Londres

Uma missão do governo paulista estará em Londres, Inglaterra, hoje e amanhã (29) para apresentar oito projetos de PPPs (Parcerias Público-Privadas), orçados em R$ 40 bilhões, com o objetivo de atrair potenciais investidores estrangeiros. O público-alvo são representantes de empresas de infraestrutura, bancos e fundos britânicos ou com representação em Londres. O evento é organizado em conjunto com o governo do Reino Unido e conta com o apoio do Banco Mundial.

Os projetos do Interior

O interior paulista e a região do Grande ABC têm interesse direto na maioria dos projetos: Rede de Trens Intercidades (Regionais); construção, operação e manutenção de três complexos prisionais; construção, manutenção e operação dos serviços de apoio administrativo de quatro novos hospitais; instalação e manutenção de lousas digitais e computadores (aulas interativas); pátio veicular integral (implantação e operação da logística para remoção, guarda e reciclagem de veículos); Metrô Linha 6 - Laranja; Metrô Linha 18 - Bronze (Monotrilho); e Metrô Linha 20 - Rosa.

Economia forte

O Estado de São Paulo será apresentado nas reuniões como a 18ª economia do mundo e responsável por 33% do PIB brasileiro. "A crise europeia abre uma janela de oportunidades para despertar o saudável apetite dos investidores externos em busca de boas opções de negócio nos mercados emergentes", afirma o chefe da delegação, o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD).

Educação em alta

Sete cidades paulistas estão entre as 10 que mais investem em educação na região Sudeste, segundo ranking de 2011 divulgado na última semana pelo anuário Multicidades - Finanças dos Municípios do Brasil, da Frente Nacional de Prefeitos. No ranking, aparecem a Capital (1º lugar), São Bernardo (4º), Guarulhos (5º), Campinas (7º), Barueri (8º), Osasco (9º) e São José dos Campos (10º). No conjunto, os municípios brasileiros destinaram valor recorde de R$ 94,8 bilhões à educação naquele ano.

Prefeitos em Brasília

Em Brasília terá início hoje o 2º Encontro Nacional de mais de 3.500 prefeitos com a presidente Dilma Rousseff (PT), a maioria empossados no dia 1º de janeiro. A cerimônia inaugural está marcada para as 17h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e o evento vai até quarta-feira. O objetivo é apresentar os programas oferecidos pelo governo federal em parceria com as prefeituras. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, por exemplo, falará sobre o programa Viver Sem Limite: ações para pessoas com deficiência.

Mercúrio em xeque

São Paulo pode se tornar pioneiro no Brasil na luta pelo banimento do mercúrio. Projeto de lei do deputado estadual Marcos Martins (PT) propõe a proibição da fabricação, comercialização, uso e armazenamento de produtos que contenham mercúrio, como os termômetros, por exemplo. O projeto foi debatido na Assembleia Legislativa no ano passado e agora tramita em regime de urgência nas comissões, antes de ir a plenário para votação. Martins liderou recentemente campanha contra o amianto.