Técnicos do IAP estão no local e devem divulgar um laudo com as causas do acidente e com os impactos ambientais na próxima semana. As equipes contam com seis barreiras de contenção de óleo e quinze caminhões de sucção para ajudar no trabalho de retirada e contenção do óleo.
O gerente de Meio Ambiente da Petrobras, Iranir Carlos Varella, estima que o trabalho de limpeza do vazamento do óleo possa durar quatro dias. Varella, em entrevista à GloboNews, disse que as barreiras para contenção do óleo estão sendo colocadas no local do acidente e dentro de um raio de 10 quilômetros.
Segundo Varella, a mancha parece maior porque ela está se expandindo pela agitação das águas. Ele explicou que, como a mancha fica com maior extensão, mas com uma espessura menor, o trabalho para absorver o óleo fica mais fácil.
A gerência do terminal da Petrobras em Paranaguá informou que o sistema não estava em funcionamento quando ocorreu o vazamento. Desde segunda-feira, sete milhões de litros de óleo diesel estão armazenados no oleoduto. O oleoduto tem 96 quilômetros de extensão e 26 anos. Segundo a empresa, o oleoduto tem uma vida útil de 100 anos. Outros números — O secretário-executivo do Conselho do Litoral da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Paraná, Milton Bonato, disse neste sábado, em entrevista à Rádio CBN, que o volume de óleo derramado pode ser maior que o informado pela empresa. Segundo o secretário, o Instituto Ambiental do Paraná não assume esse número e que técnicos do governo paranaense acreditam que o volume é bem maior.
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