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Tricolor já vende mais de 30 mil ingressos para quarta

Torcida corre às bilheterias para jogo do meio de semana
pela Libertadores e desprezam confronto deste domingo

Nelson Cilo
Com Agências
15/05/2010 | 07:00
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As vendas antecipadas projetam casa cheia entre São Paulo e Cruzeiro, quarta-feira, no Morumbi, na segunda briga de ambos pela vaga à próxima fase da Copa Libertadores. Ontem à tarde, até o fechamento das bilheterias, haviam sido comprados exatos 30.588 ingressos dos 58.337 colocados à disposição dos torcedores. Ainda restam bilhetes para todos os setores. O movimento prossegue hoje em diversos locais. Amanhã, só no Morumbi.

Para o jogo contra o Botafogo, marcada para amanhã, às 16h, entretanto, a procura não é tãio grande assim. Até porque o técnico Ricardo Gomes deverá poupar a maioria dos titulares. Além disso, é clara a preferência dos são-paulinos pela competição sul-americana.

DESFALQUES - Ao aplicar 2 a 0 em Belo Horizonte, o São Paulo ficou mais próximo da classificação. Assim, o técnico Ricardo Gomes não pretende correr nenhum risco e resolveu poupar a maioria dos titulares diante do Botafogo. Da base habitual, somente o goleiro Rogério Ceni e o zagueiro Alex Silva têm presença garantida. Já Miranda, que não enfrentou o Cruzeiro no meio de semana, para acompanhar o velório da irmã, segue como dúvida também para a partida.

Apesar de tudo, estarão em campo experientes jogadores. Entre eles, Washington, Léo Lima, Marcelinho Paraíba, Jorge Wagner e Cléber Santana. O garoto Wellington deve ganhar outra chance como lateral-direito. A provável escalação pode mostrar Rogério Ceni; Wellington, Alex Silva, Renato Silva e Jorge Wagner; Jean, Cléber Santana, Léo Lima e Marcelinho Paraíba; Washington e Fernandinho. Se optasse pelo 3-5-2, Gomes usaria André Luís no setor de Wellington e deslocaria Jean como ala pela direita.

MARCELINHO - Ao trazer Fernandão, o São Paulo emprestaria Carlinhos Paraíba ao Goiás. Só que a lesão no tornozelo reprovou-o nos exames médicos. Então, os goianos pediram Marcelinho Paraíba ou Léo Lima. O primeiro já avisou que não concorda. "Tenho respeito pelo Goiás, um dos grandes clubes do País. Mas, como estou no final de minha carreira, quero lutar pelo meu espaço no São Paulo", explicou.

Caso de Oscar ainda se arrasta

O caso do meia Oscar, que no fim do ano passado acionou a Justiça do Trabalho contra o São Paulo, ganhou ontem outro capítulo. O jovem de 18 anos depôs no Fórum, assim como um representante do clube, e o julgamento ficou marcado para o dia 11. Segundo o departamento jurídico do Tricolor, as declarações do atleta na frente do juiz fortalecem a defesa do clube. "Ele deixou claro que o desejo de ganhar mais e de revisar o contrato (em vigência) motivou-o a encaminhar o processo. O São Paulo respeita isso, está e sempre esteve aberto para conversar, mas esse não é motivo para a rescisão contratual", esclareceu o advogado Carlos Ambiel.

Do lado contrário, o advogado André Ribeiro rebateu as palavras do colega e afirmou que seu cliente solicita o desligamento do São Paulo por causa de atrasos salariais e de Fundo de Garantia porque, segundo ele, Oscar sofreu prejuízos ao se emancipar e assinar o vínculo. Apesar das claras divergências jurídicas, as duas partes demonstraram otimismo para resolver o conflito. O representante do São Paulo avisou que, em caso de derrota no dia 11 de junho, irá solicitar efeito suspensivo. O advogado de Oscar, porém, preferiu não planejar futuras ações. (Das Agências)




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