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Alckmin defende Itamar
29/07/2006 | 00:06
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin considerou "totalmente desrespeitosa" a maneira com que o presidente Lula se referiu ao ex-presidente Itamar Franco por ter dado apoio à sua candidatura (de Alckmin). Lembrando que Itamar tem mais de 75 anos, Alckmin disse que quando era estudante ouviu da poetisa Cora Coralina que "todos estamos matriculados na escola da vida, onde o professor é o tempo". "Quem tem o privilégio de ter vivido mais tempo tem mais sabedoria", disse Alckmin. ‘‘Essa visão (de Lula) é desrespeitosa e preconceituosa".

Alckmin também disse que vai criar o Ministério de Segurança no primeiro ano de seu governo porque entende que este é um problema nacional, cuja a solução depende da liderança do presidente, embora diversas atribuições do combate ao crime sejam dos governos estaduais.

A idéia, segundo Alckmin é melhorar as ações do governo federal no combate ao tráfico e lavagem de dinheiro, reforçar o policiamento de fronteira e integrar as informações dos serviços de inteligência dos estados e do governo federal.

Em primeiro lugar nas pesquisas no Rio Grande do Sul, um Estado em que o PT venceu todas as eleições presidenciais até 2002, o tucano Geraldo Alckmin garantiu ontem em Porto Alegre, se não apoios explícitos, uma neutralidade simpática de alguns dos principais nomes da política gaúcha.

Do encontro com o governador Germano Rigotto, saiu com a promessa de, talvez, em um segundo turno, ter um apoio explícito. De Simon, ouviu a explicação de que, como o PSDB não apóia Rigotto agora, nada poderia ser feito – mas que seria muito difícil o senador votar em Luiz Inácio Lula da Silva.

"Eu, pessoalmente, acho difícil votar em Lula. Ele poderia ter feito um mea-culpa (em relação aos casos de corrupção), mas até agora não o fez", explicou o senador Simon, causando um sorriso feliz no candidato tucano.  No cenário apresentado por Rigotto a Alckmin, o PMDB gaúcho segue a mesma tendência de Simon: boa parte apóia o PSDB, alguns o PDT de Cristovam Buarque, alguns poucos, Heloísa Helena. Nenhum o PT de Lula.

Alckmin também não obteve o apoio declarado do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, apesar de seu partido, o PPS o estar apoiando nacionalmente. Fogaça explicou que prometeu neutralidade a sua base de apoio, formada por 12 partidos – mas apenas no primeiro turno. Já o PP gaúcho declarou o apoio a Alckmin com direito a festa na visita ao comitê do partido, onde militantes esperaram Alckmin com bandeiras e palavras de ordem.




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