Os efeitos 3D e high tech são tão modernos que parece que a história é de agora, mas Tron: O Legado - que chega sexta (17) aos cinemas - é uma sequência do original de 1982, Uma Odisséia Eletrônica.

Claro, o longa da Disney ganhou possibilidades inimagináveis na nova versão (como a terceira dimensão e câmaras mais avançadas do que as usadas em Avatar), porém o original já tinha inovado com gráficos digitais, cenários virtuais e efeitos de iluminação. Foi sucesso na época.

O filme acompanha as aventuras de Sam Flynn (Garrett Hedlund), jovem rebelde que é assombrado pelo desaparecimento do pai, Kevin. Sam passa a investigar o mistério e recebe um sinal do antigo escritório dele. É quando se vê dentro de um mundo digital (tipo Matrix), conhecido por Grade, onde o pai está preso há 20 anos. Lá conhece a guerreira Quorra (Olivia Wilde), que o ajuda a combater o mundo criado pelo próprio pai.

"Este não é um filme sobre a internet. É um mundo que cresceu quase como as ilhas Galápagos em um servidor, e se tornou algo muito potente e único", explica o produtor Sean Bailey.

O diretor, Steven Lisberger, acredita que o foco da trama é a relação entre pai e filho e garante que não é preciso assistir ao primeiro filme para entender tudo. "Se alguém não viu o primeiro filme, não faz mal - a história funcionará por si só também", garante.

O longa promete incrível experiência sonora e visual, em que a trilha combina bem com as milhares de luzes utilizadas. Os diretores optaram por muito house, funk, eletro e techno progressivo com o som da dupla Daft Punk. O site oficial do filme disney.go.com/tron traz série de jogos legais. Vale a pena conferir