Segundo os representantes da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, Marcelo Freitas, Hernandes Margalho e Marco Apolo Leão, é "física e juridicamente impossível" julgar essa quantidade de réus em uma única sessão e em salão em que só caberiam os acusados. "Haverá comprometimento dos princípios constitucionais da legalidade, moralidade e finalidade, tão caros à sociedade brasileira", argumentam.
As testemunhas que iriam depor no julgamento informaram que não comparecerão à sessão, porque estariam recebendo ameaças de morte dos militares já condenados e também dos que serão julgados.
Dos 149 acusados, 20 foram julgados e dois condenados. Participaram da ação 129 soldados, mas 127 irão a júri - um deles está foragido e o outro, Edson Soares, está com problemas mentais.
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