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Copeiro de padaria mata cliente em Diadema
Por Luciano Cavenagui
Do Diário do Grande ABC
15/06/2006 | 10:26
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O copeiro de uma padaria localizada no Jardim Rosinha, em Diadema, assassinou anteontem à noite, ao lado do estabelecimento, o balconista Leonardo Goulart da Silva, 20 anos, e baleou com nove tiros um primo da vítima, que não corre risco de morte. Após os disparos, o copeiro fugiu. A motivação do crimes ainda não foi esclarecida.

Familiares dos primos e alguns vizinhos, enfurecidos, tentaram depredar a padaria. O proprietário foi obrigado a fechar o comércio e a desaparecer do bairro. Silva e seu primo, o pintor Wellington Goulart Marques, 18 anos, moravam na mesma casa, situada próximo à padaria Bom Futuro, estabelecimento localizado na rua Gaspar Ricardo. Eles eram clientes da padaria.

Duas funcionárias do estabelecimento, que presenciaram o crime, e os pais das duas vítimas, acusaram o copeiro conhecido como Neto de ser o autor dos disparos. Ele trabalhava no local havia quatro meses.

Às 19h30 de anteontem, após o jogo de estréia do Brasil na Copa do Mundo, contra a Croácia, Silva e seu primo conversavam com amigas em uma esquina próximo à padaria. Segundo as empregadas do estabelecimento, que conversavam perto do local, Neto saiu correndo da padaria, com uma arma em punho, e passou a atirar contra os primos.

“Eles não estavam fazendo nada de errado, apenas conversando no meio da rua. Esse sujeito matou meu sobrinho de maneira covarde, pelas costas”, afirmou o autônomo Amauri Duarte Marques, 42 anos, pai de Wellington Marques.

O balconista, que trabalhava em uma loja de roupas, levou um tiro pelas costas. Seu primo Marques tentou fugir correndo e entrou no quintal de uma casa, localizada na rua José Zara.

Uma das funcionárias da padaria afirmou à polícia que Neto perseguiu o pintor, invadiu o quintal da residência e disparou várias vezes, apesar dos protestos de amigos da vítima que estavam na rua. Marques foi atingido por quatro tiros nas pernas.

Os primos foram socorridos no Hospital Municipal e o balconista não resistiu ao ferimento. Seu primo permanece internado no local.

Em depoimento à polícia, o dono afirmou que não tinha feito cadastro de Neto e que não sabia onde ele morava. Também disse que não tinha conhecimento que o copeiro trabalhava armado. Entretanto, duas funcionárias contaram à polícia que já haviam visto Neto com arma dentro da padaria. O caso será investigado pelo 1º DP de Diadema.

 



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