Política Titulo Diadema
Lauro vê racha que gerou revés do tio-avô

Em 1982, Lauro Michels também observou governo se dividir no pleito e amargou derrota para PT

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
13/10/2019 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), assiste à dilema enfrentado pelo tio-avô, o ex-prefeito homônimo ao verde, há quase 40 anos, e que culminou com derrota eleitoral e hiato da família Michels no poder na cidade. 

 Assim como o então prefeito Lauro Michels (PTB), em 1982, o hoje chefe do Parque do Paço enfrenta resistência para evitar racha do governo nas eleições do ano que vem e, assim, pavimentar a vitória governista nas urnas pelo terceiro pleito consecutivo. 

Lauro escolheu como candidato à sucessão o deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos), seu ex-vice. O parlamentar, porém, avisou que não está disposto a concorrer por motivos de saúde. Com a negativa, vários aliados passaram a trabalhar candidatura ao Paço com as bênçãos do governo. Entre eles, o vereador Marcos Michels (PSB), primo de Lauro e neto do ex-prefeito. Mas a unidade ainda passa longe no grupo governista. Também estão nas apostas a secretária Regina Gonçalves (Habitação) e o também parlamentar Rodrigo Capel (ambos do PV). Outros nomes correm por fora, como o secretário Cacá Vianna (PV) e o presidente da Câmara, Pretinho do Água Santa (DEM). O prefeito já avisou aos aliados que a escolha se dará por meio de pesquisas eleitorais, mas há quem diga que será candidato à contragosto de Lauro.

Cenário semelhante ocorreu no fim do segundo mandato do tio-avô de Lauro, às vésperas da eleição de1982. Na época, a escolhida do prefeito foi a então secretária de Promoção Humana do Paço, Marion Magali de Oliveira (PTB). O governo, porém, se dividiu. Então vice de Michels, o educador Romeu da Costa Pereira (MDB) foi à disputa, embora tentou se desvincular da imagem do então prefeito. O resultado foi o revés para o PT, então recém-criado, que havia lançado o metalúrgico Gilson Menezes (hoje no PSB). 




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