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Vereadores se ausentam, mas projeto é aprovado
Leandro Laranjeira
Do Diário do Grande ABC
23/05/2007 | 07:03
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Sem surpresas. Como já era esperado, a Câmara de Santo André aprovou terça-feira, em segunda discussão, reforma administrativa do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André).

A votação, porém, foi apertada. Com algumas ausências propositais em plenário e um pequeno problema no painel eletrônico – que não registrou o voto favorável de Donizeti Pereira (PV) –, a matéria passou exatamente com 14 votos, número mínimo necessário para a aprovação. No mais, o placar registrou um voto contrário (do pedetista Carlos Ferreira) e seis abstenções, sendo que apenas dois vereadores faltaram à sessão: Dinah Zekcer (PTB) e Marcos Medeiros (PSDB).

Entre os oposicionistas, votaram pela reforma os tucanos Airton Bíscaro e Paulinho Serra, além de o republicano Luiz Zacarias. Aidan Ravin (PTB) foi um dos que fizeram questão de sair do plenário no momento da votação. Ele reclama do impacto anual que a reestruturação trará aos cofres públicos. “São R$ 700 mil com folha de pagamento de cargos de confiança mais o valor do recente contrato feito com a empresa responsável por emitir as contas de água, de cerca de R$ 2,2 milhões”, critica.

Líder do PSDB na Casa, Paulinho Serra nega que o posicionamento do partido nesta votação esteja ligado a um possível encontro ocorrido secretamente há alguns dias entre os tucanos e integrantes do governo. “Houve uma reunião sim. Para tratar deste projeto (reforma no Semasa), ao qual tínhamos dúvidas. Mas ela não foi secreta, até porque o PSDB é transparente e democrático em suas ações”, ressalta. “Continuaremos a fazer oposição de maneira consciente. Não estamos aqui para contestar todas as iniciativas da Prefeitura, e sim dialogar em busca de melhorias para a cidade”, cita.

A reestruturação no Semasa prevê mudanças no quadro de funcionários da autarquia. Além de alterações de classes e salários em oito funções gratificadas e em quatro cargos comissionados, 47 novas funções gratificadas serão criadas, enquanto outras 28 serão extintas. O impacto nos cofres públicos é de R$ 58 mil a mais por mês.

O projeto de mobilidade sustentável seria aprovado terça-feira, mas foi adiado em função da apresentação de mais emendas.




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