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Professores aceitam proposta do TRT

Embora comemore acordo, setor mantém estado de greve até assinatura do documento

Por Bia Moço
Especial para o Diário
07/06/2018 | 07:00
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 Os professores da rede privada do Grande ABC aprovaram, em assembleia realizada ontem, proposta do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), representada pelo Sieeesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo). O acordo garante a manutenção das cláusulas da convenção coletiva por mais um ano, aumento em 15% da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e reajuste salarial de 2,14%. Os termos se aplicam a partir do dia 1º de março de 2019.

Embora os docentes comemorem o fim da luta, justamente por acreditarem ser a maior conquista já alcançada pelo setor, continuam em estado de greve – iniciado há duas semanas – até que o processo seja definitivamente assinado.

A proposta aprovada pelos donos de escolas é a de que todas as cláusulas serão mantidas até o dia 28 de fevereiro de 2019, mas com redução do reajuste salarial – antes apresentado em 3% – para 2,14%, o que foi aceito pela categoria.

“Deliberamos por continuar mobilizados até que venha ter o final do processo com o fechamento da convenção coletiva, que é a assinatura. Ainda continuamos em alerta, apesar de ter proposta aprovada. Temos de ir até o fim e esperar que tudo seja efetivado em papel”, diz o presidente do Sinpro-ABC (Sindicato dos Professores do Grande ABC), José Jorge Maggio.

Ele ainda destaca que a conquista é um marco para os professores da rede privada em todo o Estado. “Temos essa convenção há mais de 20 anos. É muito importante essa permanência por mais um ano a toda a nossa categoria. Vários sindicatos ainda estão realizando assembleias e votando na aceitação, portanto, acredito que em dez dias finalizamos este processo e assinamos o documento que nos garante o acordo”, ressalta.

CAPITAL

As escolas particulares da Capital também aprovaram, em assembleia realizada pelo Sinpro-SP, proposta de manter a convenção coletiva dos professores inalterada, além dos reajustes.

Na semana passada, o Sieeesp havia proposto alterações na convenção, que estabelece direitos específicos da categoria, o que levou os docentes a paralisarem as atividades em 104 colégios. 

 

 




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