Sócio da Reali Táxi Aéreo, empresa especializada na remoção de doentes, o comandante Ricardo Breim Gobbetti passou o dia de segunda-feira dividido entre as reuniões com seus advogados e o enterro dos dois tripulantes mortos na queda do Learjet 35.
Questionado sobre as possíveis causas do acidente que deixou oito mortos e dois feridos na Casa Verde, Zona Norte de São Paulo (mais precisamente a 800 metros do Campo de Marte, de onde decolou a aeronave), ele preferiu não especular. “O único fato até agora é que o avião estolou (perdeu totalmente sustentação).” Gobbetti preferiu não revelar o valor da apólice de seguro da empresa, mas garantiu que as vítimas da tragédia serão ressarcidas. “Ninguém ficará desamparado”, disse.
O Sócio da Reali Taxi Aéreo espera agora a transcrição da gravação registrada no avião entre os pilotos e a torre. “Só depois de ouvir a conversa será possível entender o acidente. Por enquanto, tenho as mesmas informações que todos. A investigação é feita pela Aeronáutica, não temos nenhuma participação”.
Gobbetti rejeita as especulações sobre imperícia do piloto. “O Paulo Roberto Montezuma Firmino tinha 39 anos e trabalhava em outra empresa de táxi aéreo antes de vir para cá. Era um profissional muito experiente, estava acostumado a operar esse tipo de aeronave.”
Para tranqüilizar os parentes das vítimas, o empresário garantiu que não abandonará ninguém. “Temos seguro. Tanto do avião quanto de responsabilidade civil. As famílias não ficarão desamparadas”, afirmou.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.