O aumento dos gastos com alimentação, vestuário e transporte impulsionou a inflação no Grande ABC em novembro. O IPC-Imes (Índice de Preços ao Consumidor) apontou que os gastos foram 0,6% superiores aos de outubro.

Com a apuração, a evolução da inflação regional ao longo do ano saltou para 4,42%, enquanto o resultado dos últimos doze meses chegou a 5,15%, com média mensal de 0,41%.

“No entanto, é importante salientar que esse processo altista não esteve presente em todos os segmentos que contribuem para a formação da taxa do grupo”, explica Dantas.

Dois grupos que tiveram uma elevação crescente ao longo do mês foram os semi-elaborados, como o leite e a carne (3,45%); e os in-natura, como os legumes, verduras e frutas (2,29%).

“O maior aumento foi verificado nos preços dos diversos cortes das carnes bovina e suína, cuja taxa de crescimento para o período foi de 6,38%” , aponta Dantas.

Já no caso das verduras, legumes e frutas o IPC captou aumento significativo dos preços como no caso da batata, que encareceu 19,21%, da alface que subiu 16,44%, da berinjela 9,13%; da laranja 9,29%; da mexerica 12,71% e da maçã nacional 5,60%, além de outros produtos como agrião, couve e o brócolis, ambos com elevações superiores a 8%.

Além disso, os custos com despesas pessoais apresentaram queda de 0,02% em relação a outubro, atingindo deflação de 0,09% no período.

Em dezembro, a instituição avalia que a taxa de inflação será um pouco menor.