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Candidatos que governam elevam gastos com publicidade em 2006
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06/01/2006 | 08:38
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato a presidência da República, aumentou a previsão de gastos com publicidade de R$ 34 milhões, em 2005, para R$ 38 milhões, em 2006. O orçamento do governo de São Paulo, porém, ainda não foi aprovado pela Assembléia Legislativa.

Apesar das previsões, os dispêndios devem ser superiores. Em 2005, por exemplo, o valor empenhado, segundo o governo do Estado, foi de R$ 40 milhões – por causa das suplementações. O PT, porém, afirma que o total gasto foi de R$ 53 milhões. O governo nega.

Em ano eleitoral, não são só os governos Lula e Alckmin, principais prováveis candidatos, que engordarão seus gastos com publicidade. No Rio e em Minas cresceram as previsões orçamentárias de gastos com publicidade em 2006.

Considerado quartel-general da pré-candidatura do presidente do PMDB do Rio à Presidência, Anthony Garotinho, o governo fluminense aumentou em 163,69% sua previsão de gastos com publicidade em 2006, na comparação com 2005.

Levantamento mostra que enquanto no ano passado o orçamento previa R$ 10.774.825 em despesas para comunicação, a previsão aprovada pela Assembléia para 2006 é de R$ 28.334.086. Os dispêndios, porém, poderão ser maiores. Como em 2005, quando os gastos, suplementados, foram a R$ 83.715.568,37.

Em Minas, os gastos com publicidade do governador e pré-candidato à Presidência, Aécio Neves (PSDB), cresceram de R$ 10 milhões, em 2005, para R$ 27,5 milhões, em 2006. Mas podem ser maiores. Levantamento mostra que até 30 de novembro de 2005 o Executivo teve despesas de R$ 61,8 milhões. Para 2006, apesar dos R$ 27,5 milhões orçados, o governo espera gastar pelo menos R$ 57 milhões, já que fechou contratos nesse valor. Já no Paraná o governador Roberto Requião (PMDB), também pré-candidato à Presidência, destinou para os próximos seis meses menos que a metade dos recursos de 2005, de R$ 70 milhões para R$ 16 milhões.



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