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Sem o glamour da arte, mas com paixão
Por Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
17/01/2010 | 07:04
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A paixão pela arte não é motor apenas de quem compõe personagens, histórias, canções ou imagens seguindo uma inclinação profissional. Anônimos que se dedicam a atividades tão diversas quanto distantes dessa rotina glamurosa também empenham suas preciosas horas de folga alimentando o apego por diferentes linguagens artísticas.

Histórias como a do mecânico José Tarciso Cardoso, de Santo André, são exemplares. Há seis anos, depois que o rádio de sua oficina pifou, ele buscou substituto em um bazar de objetos usados. Acabou trazendo um aparelho de som com toca-discos que deflagrou uma obsessão por discos de vinil. Hoje, as ferramentas e peças automobilísticas disputam espaço com caixas e mais caixas de discos e vitrolas - grandes e portáteis - e caixas de som. Seus clientes se acostumaram a se deparar com uma espécide de cenário do filme Alta Fidelidade. Com graxa.

Também em Santo André, o segurança Cléo Ricardo Junior, um ex-DJ, se propôs a registrar a história do hip hop no Grande ABC. Por conta e custas próprias, há dez meses, pesquisa, filma e publica na internet entrevistas com artistas do gênero.

Já o professor de Educação Física Renato Donisete, de São Caetano, começou 20 anos atrás seu trabalho independente de divulgar o universo punk por meio do fanzine Aviso Final.




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