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Coop terá primeira loja no Litoral
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
18/11/2006 | 20:02
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Em seu primeiro passo rumo ao Litoral paulista, a rede de supermercados Coop, de Santo André, acaba de fechar contrato para a abertura de um ponto comercial no Centro de São Vicente, em área anexa ao futuro Brisamar Shopping Center, que está em construção.

A loja, que deverá ser inaugurada em abril de 2007, demandará R$ 6 milhões de investimentos e será a 24ª da companhia. Ficará próxima à Biquinha (ponto turístico da cidade), terá 2,3 mil m² de área de atendimento e vai gerar 150 empregos diretos e indiretos.

Segundo o presidente da Coop, Antonio José Monte, num primeiro momento, não estão previstas outras filiais na Baixada. A idéia é testar a evolução dos negócios. “Precisamos sentir o terreno. Há concorrentes regionais fortes e os nacionais, como Pão de Açúcar, Extra e Carrefour, também já estão lá”, disse.

No entanto, a cooperativa de consumo estudava há tempos a possibilidade de montar uma filial em cidades litorâneas de grande concentração urbana o ano todo (como Santos, São Vicente e Praia Grande), que não fossem dependentes do fluxo de público de temporada.

Para isso, a rede buscava investidores que se interessassem em locar espaço para a montagem de uma filial em local que fosse promissor. A oportunidade surgiu com a oferta do grupo empresarial Mendes. “Fomos convidados a ter uma loja num anexo do shopping e isso nos interessou”, disse.

A abertura da unidade no litoral se justifica, na avaliação do executivo, por diversos motivos: porque há cooperados (os consumidores que possuem o cartão Coop) que se aposentaram e foram morar no Litoral, pelo fato de que muitas pessoas do Grande ABC descem a Serra nas férias, e principalmente, pela força da economia da Baixada.

Pesquisas feitas pela cooperativa apontaram que o potencial de consumo em São Vicente é próximo ao do Grande ABC. “O consumo per capita (por pessoa) em alimentos e produtos de higiene e limpeza aqui é de R$ 80 por mês, lá deu R$ 78, um nível muito bom”, afirmou.

A previsão do executivo é de que será possível alcançar cerca de R$ 4 milhões de faturamento ao mês, após um período de maturação (prazo estimado de 18 meses). O valor é semelhante ao alcançado nas unidades dos sete municípios.

Expansão – A rede abrirá ainda, em abril do ano que vem, outra filial em São Bernardo, na Rua dos Vianas. Exigirá R$ 9 milhões de investimentos (nesse caso, a companhia vai arcar com o custo da construção, já que o terreno é próprio), e também vai gerar 150 empregos. Outras prospecções não estão concluídas.

A empresa deverá fechar o ano com vendas semelhantes às do ano passado (quando alcançou R$ 1,07 bilhão de faturamento). A avaliação é de que os números refletem fatores externos (a renda da população ficou mais comprometida com o crédito consignado) e internos (adaptação a novos sistemas de controle).



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