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Missa de corpo presente marca despedida de padre Cerpa

Cerimônia celebrada pelo bispo diocesano foi realizada na tarde de ontem na Vila Linda

Leonardo Santos
Especial para o Diário
02/08/2016 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Cerca de 400 pessoas compareceram, na tarde de ontem, à cerimônia de despedida do padre Carlos Cerpa, morto no domingo vítima de infarto fulminante aos 62 anos. Ele era pároco da Igreja Cristo Operário, na Vila Linda, em Santo André há 18 anos.

O velório do padre aconteceu na Paróquia Cristo Operário e contou com missa celebrada pelo bispo da Diocese de Santo André, responsável pelo Grande ABC, Dom Pedro Carlos Cipollini. O Prefeito Carlos Grana (PT) também esteve no local para prestar homenagem ao religioso. Por volta das 16h, o corpo foi levado para o Cemitério Memorial Jardim Santo André, onde foi sepultado. Foram disponibilizados dois ônibus para conduzir os fiéis.

Angolano, Cerpa chegou ao Brasil em 1975, quando ainda trabalhava no ramo hoteleiro. Posteriormente, ele decidiu seguir carreira religiosa. Em entrevista ao Diário, em outubro de 2015, o padre chegou a afirmar que Santo André era seu lar e que foi recebido de braços abertos pelo povo brasileiro.

Muitos fiéis ficaram sabendo do acontecimento por meio das redes sociais. O pároco também celebrava missas nas igrejas Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Alvorada, e Sagrado Coração de Jesus, no Jardim Las Vegas.

Emocionada, a dona de casa Santina Maria Daniel, 67 anos, afirma que, além de religioso exemplar, padre Carlos era, principalmente, amigo. “Ele era uma pessoa maravilhosa e realmente ajudava as pessoas. Eu perdi um amigo e toda a comunidade sentirá muito a falta dele”, salienta.

“Ele rezou a missa das 7h no domingo. Sem querer, foi uma despedida”, comenta o aposentado Nilton Alves Santos, 65. “O dia começou triste por aqui. Vai ser difícil passar pela igreja e lembrar que ele não está mais conosco”, completa.

A dona de casa Tarcísia de Oliveira, 58, lembra de como o padre era conhecido por ajudar as pessoas. “Ele ajudou minha filha em momento de dificuldade. Ele era da família mesmo. Com certeza, será inesquecível”, afirma ela, que frequenta a Paróquia Cristo Operário há 25 anos. “Nunca houve padre como ele”, considera.

 




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