O governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), ainda não descartou definitivamente o nome do vereador Alberto Betão Pereira Justino (PTB) como vice para a eleição de outubro. Sem nomes que possam substituir o petebista no cargo, o jurídico da pré-campanha petista à reeleição se debruça sobre o processo que enquadra o parlamentar na Lei da Ficha Limpa e analisa se é possível reverter o quadro para emplacar a dobrada.

Secretário de Governo e um dos articuladores da campanha petista, Edílson de Paula (PT) foi taxativo ao citar o impasse sobre o vice. “Não descartamos o nome do Betão, até porque há outros casos de possíveis candidatos a vice na cidade que também possuem problemas com o Tribunal de Contas e ninguém questionou.”

Betão teve as contas de 2008, quando presidiu a Câmara, rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) e tentou reverter o revés na Justiça. Em maio, o TJ-SP (Tribunal e Justiça de São Paulo) negou o pedido do parlamentar, fato que ligou sinal de alerta na campanha de Donisete. Apesar de ainda haver recursos a serem analisados, petistas correm para encontrar um substituto, mas têm esbarrado em dificuldades. Dois nomes do próprio PTB foram cogitados: os dos empresários Cleber Broch e Rogério Lourencini. O Diário apurou, porém, que os dois estariam resistentes à ideia, alegando compromisso com seus negócios.