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Sabesp pede prazo para analisar proposta de Donisete

Prefeito de Mauá diz que empresa estadual analisará possível retorno à cidade entre 30 e 40 dias

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
26/01/2016 | 07:00
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O prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), informou ontem que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) pediu prazo de 30 a 40 dias para analisar proposta feita pelo Paço sobre amortização da dívida da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) em troca de retomar a gerência do serviço de abastecimento na cidade.

Inicialmente, a empresa estadual teria se comprometido a se posicionar no dia 20 sobre ao pedido da administração. “Eles acabaram me pedindo mais dias para analisar as propostas. Estão fazendo contas. Em mais uns 30 ou 40 dias vão fazer um estudo”, revelou o prefeito.

No início do mês, Donisete apresentou à Sabesp critérios para possível retorno ao município. Para garantir o abatimento do passivo de R$ 1,8 bilhão da Sama com a estatal, o petista propôs que a companhia assumisse a Sama e, em troca, fizesse investimentos na ordem de R$ 153 milhões no setor – que sofre com precário sistema e com perdas e furtos de água –, como a construção de reservatórios.

“Estamos nessa expectativa. O presidente (da Sabesp, Jerson Kelman) está sendo atencioso e interessado em fazer essa parceria. Espero que nos próximos 30 dias a gente possa fazer um bom acordo para a Prefeitura, para a população e para a Sabesp”, frisou Donisete.

O acerto com a empresa estadual é dado como certo pelos corredores do Paço. O chefe do Executivo chegou a idealizar uma PPP (Parceria Público-Privada) para solucionar os problemas com a distribuição de água no município. O petista, entretanto, já admitiu enterrar a ideia caso a Sabesp concorde em retornar ao comando dos serviços em Mauá. As propostas feitas pelo prefeito à companhia, inclusive, estavam previstas para ceder à iniciativa privada por meio da PPP. 




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