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Urbanização do Caviúna não está garantida

Melhorias que estavam previstas para começar este ano foram deixadas de lado por falta de verba

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
23/12/2015 | 07:00
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Prevista para sair do papel neste ano, a urbanização do loteamento Caviúna, em Diadema, não tem prazo para acontecer. As melhorias, inclusas em pacote de recursos do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento) – R$ 45 milhões, sendo R$ 13 milhões de contrapartida municipal –, e que incluem ainda os núcleos Iguassú e Sítio Joaninha, foram adiadas por falta de verba, conforme a administração.

O prefeito Lauro Michels (PV) alega que o problema é resultado de corte de recursos por parte do governo federal. “Era um contrato com as três áreas, cortaram (governo federal) R$ 10 milhões e não me avisaram. Fiquei com medo, porque teria discurso de ‘o prefeito não fez o que prometeu’, mas, felizmente, conseguimos garantir a urbanização do Joaninha e do Iguassú.”

Com isso, as obras estruturais para o Caviúna, que conta com 5.075 moradores, dependerão da abertura de nova etapa do PAC. “A gente já entrou lá com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), vamos entrar com o Diadema de Cara Limpa (serviço de manutenção municipal). Vou dar um tapa para ficar com cara de bairro e vamos atrás de recursos para a urbanização”, diz o prefeito.

O local começou a passar por regularização das ligações de água em setembro – investimento de R$ 1,6 milhão. A previsão é que os trabalhos sejam finalizados em janeiro. Já o projeto Diadema de Cara Limpa é realizado pela Secretaria de Serviços e Obras e prevê melhorias estruturais.

 

SÍTIO JOANINHA

As 1.535 famílias do Sítio Joaninha aguardam ansiosas a concretização de sonho de mais de 20 anos: ter infraestrurura básica, como rede de esgoto, calçadas e ruas asfaltadas. A promessa da Prefeitura é de que as obras de urbanização da área de manancial, iniciadas ontem, fiquem prontas até o dia 30 de dezembro de 2017. Com investimento de R$ 8,9 milhões oriundos do PAC e R$ 2,9 milhões da administração, as obras serão executadas pela empresa Emparsanco.

“Estamos igual a São Tomé. Só vendo para crer”, ressaltou a dona de casa Severina Maria Silva, 62 anos. O discurso da moradora do bairro há 20 anos é fruto da longa espera pelas obras. Embora tenham sido autorizadas em 2007 pelo governo federal e iniciadas em 2012, as melhorias foram paralisadas por falta de licenciamento ambiental, que só saiu em fevereiro de 2014. Somente neste ano itens básicos como rede de abastecimento de água e iluminação regular passaram a fazer parte da vida da população.

No loteamento Iguassú, as obras dependem de fim de processo licitatório que está em andamento.

 




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