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Pré-candidatos do PT de Diadema apostam em legado para prévia

Zé Antônio, Maninho e Vicentinho brigam pela preferência para representar partido em 2016

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
07/12/2015 | 07:00
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Montagem/DGABC


Postulantes ao posto de representante do PT de Diadema na disputa pela sucessão do prefeito Lauro Michels (PV) em 2016, os vereadores Manoel Eduardo Marinho, o Maninho, José Antônio da Silva e o deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, traçam estratégias diferenciadas para conquistar crivo da militância petista e apostam em legado junto ao partido.

Sem desistência dos três para a corrida interna, o diretório vivencia cenário de lobby entre os filiados. A concorrência será sentenciada em fevereiro, com o fim do período de inscrição de chapas na quinta-feira.

O embate entre os petistas se acirrou depois da desistência do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT) pelo posto. Ele é o único entre os nomes a ter a preferência unânime dentro do diretório.

Com quatro mandatos na Câmara, Zé Antônio apostou em histórico nas urnas. O parlamentar citou a performance da eleição do ano passado, quando tentou vaga na Assembleia Legislativa. Somou 28.956 adesões, sendo 21.810 em Diadema, insuficientes para conquista da cadeira. “É preciso levar em conta que não tinha apoio de nenhum dos vereadores da cidade, além do partido rival estar no comando da Prefeitura. Foram bons números que comprovaram força do meu nome”, comentou.

Além de recall eleitoral, Zé Antônio colocou na conta experiência como secretário de Educação (entre 2005 e 2008) no governo Filippi. O parlamentar revelou que não tem definido plano alternativo caso não consiga preferência no petismo.

Já Maninho, que possui a adesão da bancada de vereadores, tem propagado sua participação na fundação do partido no município. “Desde o nascimento do PT contribui, sempre sendo partidário. Acredito que chegou o meu momento, porque em todas as administrações estive trabalhando bastante e no partido apoiei as candidaturas”, listou.

Como destaque, Maninho, que exerce quinto mandato, lembrou de período à frente da Câmara. “Fui presidente do Legislativo por quatro vezes e sempre tive as contas aprovadas. Além disso, batalhei pela transparência dos balanços da Casa e diminuição do recesso parlamentar”, pontuou o vereador, que sinaliza desistência por candidatura a vereador em hipótese de revés na disputa petista majoritária.

No diretório diademense há pouco mais de dois meses, Vicentinho é o mais contido. Com apoio de ala sindical e também da Articulação de Esquerda, o parlamentar despista plano. “Sempre digo a todos que estou à disposição. Ainda tenho esperança de que o Filippi venha como candidato majoritário”, argumentou.

Depois de longa atuação em São Bernardo, Vicentinho reforçou que não disputará prévia. “Não quero essa concorrência e desgaste. Penso que isso é ruim ao partido”, acrescentou. Apesar do discurso, ele não retirou seu nome. 




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