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Alexandre Padilha perdido em Diadema

Uma visita inusitada surpreendeu os moradores do Parque Real, em Diadema, na noite de sábado. Ninguém mais ninguém menos do que Alexandre Padilha (PT)

Por Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
17/11/2015 | 07:00
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Uma visita inusitada surpreendeu os moradores do Parque Real, em Diadema, na noite de sábado. Ninguém mais ninguém menos do que Alexandre Padilha (PT) apareceu por lá. Mas não foi para trocar experiências ou ouvir a periferia. O petista estava perdido. O Waze, aplicativo que mostra rotas alternativas, mandou o ex-ministro da Saúde para o meio da comunidade, a metros de um pancadão. Padilha perguntou aos munícipes como chegar ao Centro. Reconhecido pelo repórter Júnior Carvalho, deste Diário, que conversava ali perto com amigos, o petista disse que estava indo para a casa do ex-prefeito José de Filippi Júnior (PT), de quem recentemente herdou a Secretaria de Saúde da Capital. A residência do ex-chefe do Executivo diademense fica nas proximidades da Igreja Matriz, a três quilômetros do Parque Real. Solícitos, os populares ensinaram o candidato do PT ao governo de São Paulo em 2014 a chegar à região central da cidade. Padilha agradeceu a ajuda enquanto falava ao telefone com Filippi. Ontem, a equipe do Diário entrou em contato com o secretário da gestão Fernando Haddad para repercutir o encontro. A reunião foi para tratar de assuntos relacionados à Secretaria de Saúde ou a questões partidárias? Ou ambas? Ele não atendeu para responder às indagações. Devia estar perdido por aí.

Plano petebista
O PTB de São Bernardo montou chapa completa de pré-candidatos a vereador para a disputa da eleição do ano que vem. “Temos condições de eleger quatro parlamentares, no mínimo. Temos bons nomes. As pessoas têm o costume de medir o potencial de quem já foi candidato. Mas existem lideranças que jamais participaram de eleições que têm potencial enorme. Nosso time é equilibrado. O partido tem de ter corpo, não só cabeça”, discorre o presidente municipal petebista, Admir Ferro. A próxima atividade da legenda será formalizar a ala PTB Mulher no dia 30. Reunião com mais de 100 mulheres vai definir o nome para comandar esse grupo.

Meio de campo
Vice-governado e mandatário do PSB no Estado, Márcio França tenta intermediar os conflitos do partido em Diadema. Ontem ele se reuniu com o vereador Célio Boi para entender mais um pouco do que se passa na cidade. O parlamentar quer que a sigla apoie a candidatura a prefeito de Vaguinho do Conselho (PRB). Mas existe outro grupo que visa aderir ao projeto de reeleição de Lauro Michels (PV), com quem França esteve na semana passada. Com a legenda rachada ideologicamente, o socialista achou uma solução paliativa. Orientou a montar a chapa de vereadores e mais perto da convenção, em junho, definir o caminho a ser seguido.

Mais barulho
Vereador Alemão Duarte está prestes a encerrar o ano à frente da bancada do PT de Santo André. Foi uma liderança tímida, segundo colegas de legenda. O próximo líder do grupo, que exercerá o cargo no ano que vem, deve ser definido em algumas semanas. Disputa está entre Montorinho e Luiz Alberto. O desafio é dar mais visibilidade de representatividade ao PT na Câmara, já que os vereadores independentes e os de oposição fizeram mais barulho do que os petistas em 2015.

Com eles?
Presidente da OAB de Santo André, Fábio Picarelli apoia a chapa 1, encabeçada por Roberto Gonçalves, na eleição de amanhã. O advogado sempre acusou os adversários da chapa 2, liderada por Ricardo Cunha, de ter apoio do PT. Porém, foi a chapa 1 que recebeu recentemente adesão de alguns petistas, tanto do Executivo quanto do Legislativo. Discursos e ações alinhados e coerentes, não? 




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