Automóveis Titulo Cerca de R$ 65 mil
Fiat 500 chegará em outubro
Sueli Osório
Do Diário do Grande ABC
17/06/2009 | 07:00
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Ele vai chegar apenas em outubro ao mercado brasileiro, mas já foi possível dirigir o simpático Fiat 500, que estava presente no Quatro Rodas Experience, evento realizado no autódromo de Interlagos.

Produzido na fábrica de Tychy, na Polônia, o compacto tem apenas 3,55 metros de comprimento, 1,63 m de largura, 1,49 m de altura e 2,30 metros de distância entre eixos. As dimensões são suficientes para acomodar bem dois adultos nos bancos dianteiros e duas crianças atrás.

Aqui no Brasil, será comercializada a versão com motor 1.4 16V a gasolina, com 100 cv de potência, e câmbio manual de seis velocidades. O preço ficará em torno de R$ 65 mil e o modelo poderá ter um pacote de opcionais - entre os quais deverá haver teto solar - ou então uma versão um pouco mais sofisticada.

Durante três voltas completas no circuito, o desempenho agradou, assim como o câmbio, com engates precisos. A estabilidade foi outro ponto positivo, já que o compacto manteve-se colado ao chão mesmo em curvas em alta velocidade.

O 500 será tratado pela Fiat como um carro de imagem, que fará frente a outros modelos de nicho como VW New Beetle, Mini Cooper e Smart.

Sucesso de 1957 a 1975

O 500 atual foi inspirado no modelo que teve 3.893.294 unidades produzidas de 1957 a 1975 pela Fiat. Seu propósito era suprir a necessidade dos italianos e de outros europeus de ter um meio de transporte individual na década de 1950.

O carrinho não foi apenas um substituto do velho Topolino - que teve 509.650 produzidas entre 1936 e 1955 - ou um automóvel capaz de competir com um scooter em termos de custo e eficiência. A marca italiana estava decidida a fazer algo melhor.

Dante Giacosa, o pai do 500 e também do Topolino, além de outros modelos, afirmou em seu livro Design na Fiat antes do Computador que, quando o 500 foi lançado, em 4 de julho de 1957, a marca concretizou seu projeto de renovar seus modelos para substituir os que surgiram antes da Segunda Guerra Mundial. "Eu coloquei minha equipe para trabalhar em um carro minimalista, menor e mais econômico. Não importava o tamanho, um carro ainda seria mais confortável que um scooter."




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