A greve, que havia sido originalmente decretada para 6 de junho, foi adiada devido às eleições locais parciais realizadas em 8 e 9 de junho.
Os jornalistas da imprensa escrita deixarão de trabalhar por 24 horas e os das rádios e televisões farão a paralisação no próximo dia 18.
"A FNPI decidiu pela greve geral porque em muitas empresas de comunicação é cada dia mais difícil produzir uma informação correta, sem condições de trabalho. A situação não é nova, mas corre o perigo de agravar-se porque o conflito de interesses entre o primeiro-ministro e o projeto de lei sobre o sistema de comunicação não foi resolvido, o que permitiria a poucas pessoas dominar esse sistema", afirma o comunicado do sindicato de jornalistas.
A greve foi decidida depois da renúncia de Ferrucio De Bortoli, diretor-geral do Corriere della Sera, que denunciou pressões ao longo de seus seis anos na chefia do jornal de maior circulação do país.
A oposição de esquerda acusou o primeiro-ministro Silvio Berlusconi de ter exercido pressões para que o jornal moderasse suas críticas contra o governo.
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