Oito países participarao da primeira fase do projeto: Armênia, Gana, Mali, Moçambique, Mongólia, Uganda, Tanzânia e Uzbequistao, informou a OMS em um comunicado divulgado na terça-feira em Londres. A organizaçao estima que, em dois anos, de 30 a 40 países estarao envolvidos no projeto.

O objetivo é permitir que pesquisadores, acadêmicos e estudantes de países mais pobres tenham acesso a baixo custo a bancos de dados médicos. ``Se pesquisadores e cientistas puderem ler os mesmos jornais, pesquisar os mesmos bancos de dados, participar dos mesmos grupos de discussao e competir no mesmo nível em que os colegas de países ricos, isso fortalecerá sua própria pesquisa, os trará à comunidade internacional de pesquisadores e favorecerá a divulgaçao de seus próprios resultados', disse no comunicado o médico Gro Harlemn Brundtland, diretor-geral da OMS.

Países desenvolvidos nao destinam muitos recursos para a pesquisa de problemas que afetam principalmente os países mais pobres, como malária e desnutriçao, explicou a OMS. A organizaçao espera que os grupos on-line de discussao ajudem os países em desenvolvimento a participar dos estudos sobre estes temas.