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Havia flores na Rua Municipal

Nossa convidada de hoje da 2ª Semana São Bernardo 2014 é Ilda dos Santos Rocco...

Ademir Medici
29/08/2014 | 07:00
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Nossa convidada de hoje da 2ª Semana São Bernardo 2014 é Ilda dos Santos Rocco, que aqui nasceu há 80 anos. Ontem ela falou da Chácara Silvestre e do seu ilustre morador, o banqueiro e primeiro prefeito da Era “do Campo”, Wallace Simonsen. Hoje ela nos acompanha a São Bernardo dos seus tempos de menina e mocinha. Não sem antes dizer que sua história é simples. Vejam lá quantas lembranças...

Um ofício: costurar guarda-chuvas

A gente caminhava descalça. Ao chegar perto da Rua Marechal Deodoro, que era calçada por paralelepípedos, a gente pegava um paninho, limpava os pés sujos de barro e colocava os sapatos bonitos para passear, da igreja para baixo.

Fiz o grupo escolar no velho sobrado de taipa que não existe mais e que ficava na esquina da Marechal com a Tenente Sales, hoje trecho da Praça Lauro Gomes. A merenda era uma sopa, servida no recreio. Formava-se uma pequena fila. Cada um pegava o seu prato. Não tinha nada de esbanjar. Era tudo bem controlado. Às vezes era servido caldo de feijão, às vezes um arroz tipo canja – acho que é por isso que eu gosto de canja.

Ajudava Adelaide, minha irmã mais velha, que morava na Vila Gonçalves. Ela costurava guarda-chuva pra auxiliar o marido. Naquela época, os marceneiros atravessavam uma crise por causa da queda violenta na produção de móveis. Então nós, crianças, ajudávamos.

Meus primos “cozinhavam o galo”, como se dizia. Eles não gostavam de fazer guarda-chuva. Eu gostava. Além de irmã, Adelaide era minha madrinha. Quando nasci, ela já era casada. Então, me batizou.

Meu marido, Aires Rocco, morava em Nova Petrópolis. Depois mudou para a Rua Municipal. Ele gostava muito de flores. Adorava plantar o amor perfeito. No jardim da sua casa era aquela beleza de flores. Rua Municipal com canteiros de flores. Flores que ele vendia e que a gente roubava.

Aires foi pedreiro. Primo da Marisa, a mulher do Lula. Dona Regineta, mãe de Marisa, era uma pessoa 10. Benzedora. Muito boa e correta.

Amanhã

Regina Rocco Casa, a dona Regineta, a benzedora

SOS quiosques

E atenção, gente. Domingo tem a Festa de São Bartolomeu no Parque Estoril, em Riacho Grande. Entre os homenageados, Dino Guazzelli, em memória, e a luta que ele travou para preservar os quiosques do Estoril. Quiosques destruídos e que não foram repostos. Batateiros, é hora de honrar a memória do Dino e exigir esta obra que o padre Fiorente nos legou.

Capital brasileira

Hoje é o aniversário de Curitiba (PR), fundada em 1853.

Diário há 30 anos

Quarta-feira, 29 de agosto de 1984 – ano 27, nº 5609

Manchete – União espera arrecadar Cr$ 88,8 trilhões em 1985

Santo André – Inaugurada a Biblioteca Cora Coralina, na EEPG Papa João Paulo I.

São Bernardo – Associação dos Funcionários Públicos reivindica ao Executivo reajuste de 46,85%, 13,45% a mais que o INPC.

Em 29 de agosto de...

1914 – A Primeira Guerra Mundial. Manchete do Estadão: Áustria declara guerra à Bélgica; a situação das tropas aliadas; dom Manuel de Portugal oferece os seus serviços à Inglaterra; Louvain incendiada pelos alemães.

Em São Paulo, servido o primeiro almoço na cozinha econômica organizada pela comissão do bairro do Brás.

1929 – Zeppelin, dirigível alemão, completa volta ao mundo.

1939 – Inaugurado o prédio da Caixa Econômica Federal, na Praça da Sé.

1944 – Cláudio Feldman nasce em Bauru. Escritor radicado em Santo André desde 1959, com mais de 40 livros publicados, e filho do cineasta Aron Feldman.

1969 – Santo André FC elege novo presidente, Carlos Ernesto Pasinato.

Hoje

Dia Nacional de Combate ao Fumo

Dia Nacional do Vaqueiro

Santos do dia

Na estampa, Joana Maria da Cruz (França, 1792-1879). Fundadora da Congregação das Irmãzinhas dos Pobres.

Adelfo

Alberico

Basília

João Batista (martírio)

Nicéias

Hipácio

Sabina

Municípios Paulista

Aniversariam hoje: Leme, elevado a município em 1895, quando se separa de Pirassununga; e Mineiros do Tietê: elevado a município em 1898, quando se separa de Brotas.

EM DEFESA DO ARQUIVO PÚBLICO – 12

Gestão e preservação

Depoimento: Ieda Bernardes Pimenta, diretora técnica do DGSAESP

O trabalho de gestão documental é diferente do trabalho de preservação dos documentos. A preservação precisa do espaço físico para o acervo, porque ela tem a custódia do acervo. Já a gestão é o trabalho de inteligência, pode ser feito em qualquer lugar. E aqui no Arquivo Público nós fizemos esse trabalho de gestão em condições precárias, inclusive.

Hoje temos condições excelentes para custodiar a documentação. Nosso departamento (o DGSAESP – Gestão do Sistema de Arquivos do Estado) tem o seu arquivo próprio, rotineiro, mas a custódia do acervo público não é aqui.

A equipe do DGSAESP pensa, analisa propostas de tabelas de temporalidade, decide o que pode e não pode ser eliminado. Estuda a legislação que regula essa atividade. Pensa o que diz o Tribunal de Contas.

A equipe percorreu as secretarias. Analisou as condições de armazenamento. Está fazendo relatórios mostrando os problemas. As unidades de protocolo estão sendo orientadas a aplicar o manual. Cabe-nos a orientação técnica. Construir e compartilhar conhecimento

Amanhã, a 13ª aula

Organizar para recuperar a informação  




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