Artigo

Você finalmente conseguiu comprar o veículo tão sonhado. Tudo vai bem, mas eis que você precisa trocar uma peça e depara-se com um problema: o componente é importado e não existe estoque local. Dificuldade na importação ou na liberação na alfândega faz com que a peça que você precisa tanto não esteja disponível na concessionária. Além disso, muitos veículos à venda no Brasil são fabricados em outros países. Alguns já foram fabricados aqui, mas hoje têm a linha de montagem em outro país.

Mas como saber disso antes de adquirir o veículo? Aqueles números e letras (17) que compõem o número do chassi são informações codificadas que mostram características do veículo que você está comprando. O livro recém-publicado Veículos Automotores: Identificação, Inspeção, Vistoria, Avaliação, Perícia e Recall apresenta formas práticas de conhecer melhor o seu carro e suas características. Especificamente os dois primeiros caracteres indicam o país onde foi fabricado. Isso ajuda a remover dúvidas quanto ao local onde foi realmente construído. Especificamente quanto aos países de fabricação, demonstramos a seguir exemplos que mais interessam aos brasileiros:

- 9A até 9E - Brasil;
- 93 até 99 - Brasil;
- 8A até 8E - Argentina;
- 3A até 3W - México.

Com estas informações, fica fácil descobrir que um Clio, que durante muitos anos foi fabricado no Brasil, agora vem da Argentina. Que um Agile é feito por argentinos e alguns veículos da Nissan vêm do México (March, Versa, Sentra, Tiida). O SpaceFox também vem da Argentina.

Há veículos, que pela parceria entre Brasil, Mercosul e México, estão isentos de impostos de importação, facilitando sua vinda a custo compatível com veículos nacionais. Isso é salutar e ajuda a melhorar a qualidade dos veículos.

Mesmo vindos de fora, muitas peças e componentes instalados naqueles carros foram fabricados no Brasil.

Ponto importante a analisar na hora da compra diz respeito a uma possível dificuldade de importação de peças e componentes ou alguma revisão nos acordos atuais. Esclarecidos esses fatos, acreditamos que você poderá escolher com mais propriedade o seu veículo, seja ele brasileiro ou estrangeiro, aproveitando aquele sonho que sempre teve, o de estacionar na sua garagem o melhor veículo que já dirigiu.

Hélio Cardoso é especialista em perícias envolvendo veículos automotores e diretor do Ibape/SP.

Palavra do leitor

Quem paga?

Em meados do segundo semestre de 2011 a Sabesp ‘montou acampamento' em frente ao meu portão por quase um mês. Um mês onde caminhões pesados subiam na minha calçada causando danos. Quando o ‘acampamento' foi desmontado perguntei ao mestre de obras se não iria arrumar a calçada e ele garantiu que viria em breve. Pois bem, ninguém apareceu, e no dia 4 recebi notificação da Prefeitura dando 60 dias de prazo para arrumar a calçada ou pagarei multa no valor de R$ 232. Senhor prefeito da inclusão, é justo que nós, munícipes que pagamos impostos em dia, tenhamos que também pagar a conta da Sabesp?
Maria Aparecida Chitto dos Reis
São Bernardo

Tigre

Já apontei falhas na defesa, no meio e no ataque do São Bernardo que não foram corrigidas, talvez por falta de opção. Mas o preciosismo, um toque a mais e gol perdido, bolas cruzando à frente do gol adversário de um lado a outro sem aproveitamento. E o próximo e rico adversário é o bicho-papão da A-2, o Red Bull, que joga em sua casa e precisa da vitória. Não podemos sofrer gol sem a recíproca. Aqui é a hora da reação, pois as derrotas para Noroeste e Penapolense foram resultados dos gols perdidos pelo São Bernardo, que desestabilizam a equipe e fazem o adversário crescer. Com certeza o Penapolense não tinha a intenção de sair com a vitória, mas quem não faz gol, toma.
Jonas Cardoso da Silva
São Bernardo

Cristo Operário

Existe um dito popular que diz que ‘a praça é do povo'. Então como fica o destino da Praça Cristo Operário? Algumas lideranças pedem que ela seja destinada ao lazer e atividades acadêmicas ao ar livre e outras desejam que se transforme em estacionamento. Recordo-me que para escolher o nome da praça houve polêmica e foi feito plebiscito entre os moradores. Por que a Prefeitura não toma a mesma medida nesse caso? Foram as mulheres que atuavam nessa comunidade que reivindicaram e conquistaram a primeira creche municipal na cidade. As salas dessa igreja se abriram para reuniões dos Alcoólicos Anônimos, para o Alanon e outras. Agora fica omissa deixando que transformem nossa praça em estacionamento. Pergunte ao povo e não aos políticos ou à Acisa. Se o motivo for falta de segurança, por que não colocam guarita fixa, com policiais, a exemplo da Praça do Carmo? Temos certeza de que o ser humano e o verde têm que ter prioridade aos automóveis. Santo André precisa muito de suas praças arborizadas para tornar nossa cidade mais acolhedora e humana.
Teresa Fávero Rodrigues
Santo André

Travessia

Parabéns às prefeituras por abandonar as faixas! Essa matéria é de interesse para segurança do pedestre, mas é abandonada ou ignorada pelas nossas administrações. Não temos faixa ou quando a temos não se respeita. Estamos expostos ao perigo de atropelamento. Não bastasse a ausência das faixas para travessia, também não há nenhum cuidado com as calçadas e praças, agora alugadas para cabos eleitorais fantasiados de ambulantes, que ocupam espaços reservados e demarcados que a administração está tomando do pedestre! Nem se fale da falta de conservação das calçadas, ou da sua inexistência. É muita prevaricação. Afinal, juraram cumprir e fazer cumprir a lei!
Nevino Antônio Rocco
São Bernardo

Eleições

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons (Martin Luther King). Roberto Tokuzumi é exemplo ao fazer a denúncia de corrupção existente na Prefeitura de Santo André. É isso que se espera de um bom vereador, cuja principal função é de legislar e fiscalizar o Executivo. Clamo ao senhor Roberto Tokuzumi que se candidate a vereador por Santo André. Pior que os maus políticos é a ausência dos bons.
Charles Gomes De França
São Bernardo