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Sao Silvestre pode voltar para noite
Marisa Amaral
Da Redaçao
01/01/1999 | 18:34
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A Corrida Internacional de Sao Silvestre de 1999 poderá ser noturna. O projeto dos organizadores depende de um patrocinador para mudar o horário da prova, já que necessitará de mais seguranças, maior infraestrutura, iluminaçao em todo o percurso, e também do aval da televisao que for transmitir a corrida, que tem influência sobre a decisao do horário da prova. O orçamento da ediçao de 1998 foi de R$ 450 mil.  

O campeao da Sao Silvestre, Paul Tergat, prefere a corrida diurna. "No verao, como faz muito calor aqui, o melhor horário é o final da tarde. No entanto, o atleta nao confia no piso durante a noite, e a corrida noturna se torna mais difícil", disse o queniano, que passou a noite de réveillon em um jantar no Macksoud Plaza com aproximadamente 25 amigos, e depois participou da festa no Brasilton Hotel. "Fui embora cedo porque estava muito cansado."   

Nesta sexta pela manha, Paul Tergat correu e fez alongamento no Parque do Ibirapuera e, à tarde, voltou à avenida Paulista para a premiaçao. Muito simpático, distribuiu autógrafos, posou para as fotos e até provou chimarrao, trazido pelo corredor gaúcho Claudiomir da Conceiçao, 31 anos. "É bom, mas é muito quente", disse Paul Tergat.  

Claudiomir, que é bombeiro em Venâncio Aires, disse ser fa do queniano. "Sou fa do Paul Tergat. A minha cidade é a capital nacional do chimarrao, e o campeao tinha de provar. No início, ele ficou com medo, porque o outro queniano (John Gwako) queimou a língua. Mas eu tomei, e ele provou e gostou. Tomou três goles", disse Claudiomir, da equipe Sogipa.  

Entre os atletas da regiao, a melhor colocada foi Rosângela Raimunda Faria, da Asics Funilense, de Sao Caetano. Rosângela chegou em oitavo lugar, com o tempo de 55min08. "Foi uma boa colocaçao, mas eu esperava correr melhor. Eu tinha condiçoes de ficar entre as cinco melhores, mas nao deu. Demorei para sair, segurei nos primeiros quilômetros e quando resolvi buscar, elas já tinham aberto bastante e fiquei sem ritmo", disse a atleta, que apesar de pertencer à equipe de Sao Caetano, mora em Cosmópolis, no interior de Sao Paulo, e é natural de Itajubá, em Minas Gerais.  "A Sao Silvestre é uma corrida muito importante, porque geralmente as pessoas avaliam seu desempenho por ela. Para mim, que sou fundista, é muito importante correr aqui. Fiquei satisfeita também porque fui melhor do que muitas atletas que estavam bem", comentou a atleta, que também participou da festa de réveillon no Brasilton.




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