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A Padilha, o silêncio

Ministros entram de cabeça nas campanhas políticas e fazem questão de levantar a bandeira dos

Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
08/07/2014 | 07:04
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Ministros entram de cabeça nas campanhas políticas e fazem questão de levantar a bandeira dos correligionários. Foi assim nos últimos 11 anos e meio em que o PT está no comando do Palácio do Planalto. Mas, como toda regra tem sua exceção, a ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT), fez questão de fazer silêncio sobre a candidatura do ex-titular da Pasta de Saúde do governo federa Alexandre Padilha, que disputa o governo de São Paulo. Marta esteve no Grande ABC ontem, segundo dia de divulgação das campanhas. Expôs o projeto do Vale-Cultura para metalúrgicos da região. Indagada pela equipe do Diário se a candidatura de Padilha, que ainda está estagnada nas pesquisas, tem chance de ir para o segundo turno como ocorreu em outras ocasiões em que petistas saíram atrás, mas chegaram na frente, a psicóloga, sexóloga, apresentadora de televisão e senadora licenciada disse que não responderia nada sobre política. Postura estranha, logo agora em que a divulgação dos candidatos está liberada. Seria mais uma oportunidade de explanar sobre o projeto do PT em conquistar o Palácio dos Bandeirantes pela primeira vez na história. A atitude de Marta é mais um indício de que o ex-ministro da Saúde não tem o total apoio do próprio partido. Ou não quis falar de eleição por ter sido abordada às 16h, em horário de expediente, portanto. Seja qual for a justificativa, o fato é que Padilha ficou sem apoio desta vez.

Sem reforços
O presidente do PSDB de Santo André, Ricardo Torres, divulgou alguns nomes que podem reforçar o partido, que hoje está em frangalhos. Porém, alguns deles, como Pedrinho Botaro (PTB), Fumassa (PSD) e Leonardo Carlos de Oliveira (PSD) estão com suas filiações enraizadas nos atuais partidos. Há quem diga que a oxigenação pretendida não ocorrerá.

Pegas de surpresa
Professoras de Santo André, contratadas em regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), reclamam da gestão Carlos Grana (PT). Dizem que foram orientadas a sair de recesso com a promessa de que voltariam a trabalhar em julho. Agora, porém, a administração está convocando educadores que passaram em concurso. Só voltarão ao Paço para passar no RH e reincidir o contrato.

Medida polêmica
Presidente da Câmara de Mauá, Paulo Suares (PT) restringiu acesso de e-mail pessoal, redes sociais da internet, bloqueou celulares para WhatsApp nos computadores e celulares dos Legislativo usados por servidores da Casa. Tudo para evitar desvio de função e melhorar o desempenho. Os assessores dos parlamentares não gostaram muito da medida.




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