O São Paulo buscou desesperadamente um treinador para substituir Ricardo Gomes. Tentou Paulo Autuori e os dirigentes do Catar não liberaram. A multa é muito pesada.

Abel Braga foi outro consultado. Ele trabalha no Al- Jazira, dos Emirados Árabes. O técnico disse que teria muita honra em trabalhar no Morumbi, mas não conseguiria autorização dos atuais patrões para romper o contrato.

Vanderlei Luxemburgo e Cuca teriam sido contatados. Os presidentes de Atlético-MG e Cruzeiro espernearam e desancaram os cartolas são-paulinos, que negaram veementemente a tentativa de contratação.

Houve uma grande repercussão na imprensa de um assunto tão comum como dois e dois somam quatro.

Para não ir muito longe, neste mesmo Brasileiro, vários técnicos deixaram suas equipes para trabalhar em outros centros. Toninho Cecílio saiu do Grêmio Prudente e foi para o Vitória-BA. Renato Gaúcho saiu do Bahia e foi para o Grêmio. Celso Roth abandonou o Vasco da Gama e voltou para a sua Porto Alegre. E PC Gusmão deixou na mão os cearenses e foi para São Januário.

É muito longa e polêmica essa discussão. O comportamento do treinador e dos dirigentes seria ético ou não?

Com a palavra o leitor!

EUROPA
Neste fim de semana aconteceu a primeira rodada dos dois mais importantes torneios da Europa: Italiano e Espanhol.

O maior destaque do Espanhol é o status conquistado na África do Sul. E o técnico José Mourinho, que está dirigindo o Real Madrid. Aliás, que estreou sem vitória.

Já os italianos lutam com a decadência e a perda de público nos estádios. Na última temporada a média de torcedores foi de 24 mil por jogo.

Os campeonatos da Inglaterra e Alemanha, que foram iniciados há três semanas, no ano passado tiveram público melhor: 34 mil e 42 mil torcedores respectivamente.

SILÊNCIO
Espera-se um pronunciamento da diretoria do São Paulo sobre a exclusão definitiva do Morumbi para a Copa de 2014.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br