Depois de cinco meses de quedas fortes e consecutivas, Panzarini percebe movimento de recuperação em abril, estimada a partir das vendas realizadas em março. Mesmo assim, ele calcula que a arrecadação do mês deverá fechar em queda também em comparação com o mesmo mês do ano passado, em cerca de 2% a 3%. "Mas felizmente bem diferente da queda de 8,5% registrada em março, fechando o trimestre com baixa de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2001", disse.
Panzarini está com um olho nas planilhas de arrecadação de ICMS, que o preocupam ainda, e outro esperançoso na reunião do Copom (Conselho de Política Monetária), que se iniciou terça e que vai decidir nesta quarta se reduz ou mantém a taxa básica de juros em 18,5%. "Se o Copom reduzir a taxa de juros, mesmo que seja 0,25 ponto porcentual, já ajuda. O governo federal precisa dar um estímulo porque enquanto não houver uma sinalização forte a economia não anda."
Os números de arrecadação de ICMS ainda estão positivos no acumulado de 12 meses em 0,6% e deverão iniciar curva de subida agora, segundo Panzarini. Isso porque o primeiro semestre de 2001 foi muito bom, com crescimento real de 8%.
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