O ataque teve como alvo a casa de um parente de Adnan al Ghul, chefe militar das Brigadas Ezzedin Al Qassam, ramo armado do Hamas, que no ano passado foi alvo de uma tentativa de "assassinato planejado".

Adnan al Ghul, que não estava no local, escapou de mais uma tentativa de assassinato. Porém, os corpos de seu filho Mohammed al Ghul, 24 anos, e de seu sobrinho Imran al Ghul, 33, foram encontrados nos escombros da casa da família em Al Moraka, ao sul de Gaza, depois que o edifício foi demolido.

Segundo testemunhas, o edifício foi demolido pelo Exército israelense, mas de acordo com a versão da rádio militar de Israel o prédio teria sido minado pelos palestinos. Mohammed e Imran al Ghul também pertenciam ao braço armado do Hamas.

Além disso, os soldados israelenses mataram o palestino Mohammed Abu al Taya, que integrava as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, vinculadas ao Fatah. Um civil de 30 anos também morreu durante a operação militar israelense.

Segundo uma fonte do Exército de Israel, o objetivo do ataque era deter militantes de Hamas. A mesma fonte informou que um soldado israelense ficou levemente ferido por uma explosão e que sete palestinos foram capturados.

Um pouco antes do ataque, os dois lados participaram de uma reunião de segurança. O encontro foi considerado "muito positivo" pelos palestinos, que inclusive anunciou um acordo para uma retirada israelense do norte da Faixa de Gaza e da região de Belém (Cisjordânia), o que foi desmentido por Israel.