Política Titulo Diadema
Gestão Lauro adia explicações sobre campo da Vila Alice

Respostas a respeito de retirada de gramado, que estavam previstas para sexta, ficam para amanhã

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
20/10/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


O governo do Prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), prorrogou para amanhã as explicações sobre a retirada do gramado sintético no campo da Vila Alice, ocorrido no começo do mês, por calote da gestão do verde. O questionamento oficial partiu da bancada de oposição.

A administração diademense, que havia prometido justificativas ao questionário na sexta-feira, não considerou os argumentos para o adiamento, apenas informou o novo prazo.

Autor do requerimento, Josa Queiroz (PT) tratou o episódio com ironia, aproveitando para alfinetar equipe de trabalho do rival político. “Protocolamos o requerimento de informações na semana passada e sei que pode ser respondido em 30 dias. Até me espantei com a primeira data, mas pensei: ‘A administração quer esclarecer’. Agora, cabe esperar”, observou.

O oposicionista frisou que o objetivo do ofício é aprofundar os argumentos, considerando ingresso ao Ministério Público para eventuais irregularidades constatadas. “Nosso desejo é conseguir transparência em todo esse episódio. Como uma empresa simplesmente retira o gramado? Claro que há razões se não teve pagamento. Porém, não é assim que se resolvem as coisas em uma Prefeitura. Além disso, nunca houve uma prestação de contas deste governo sobre a situação”, adicionou.

Sem receber pagamento previsto de R$ 804 mil para modernização do campo de futebol de várzea da Vila Alice, a Soccer Grass Assessoria e Empreendimentos Esportivos retirou grama sintética da praça esportiva.

O dono da empresa disse que comunicou a decisão para integrantes do governo Lauro, alegando que o material precisava ser preservado. Revelou ainda que estimava prejuízo em torno de R$ 250 mil com o projeto, uma vez que importou o produto dos Estados Unidos, em período de maior equilíbrio do real frente ao dólar.

Diante da repercussão negativa, Lauro culpou o Ministério do Esporte, dizendo que não houve repasse financeiro no convênio firmado. A Pasta federal, no entanto, desmentiu o verde ao apontar falhas da administração perante a Caixa Econômica Federal – responsável pelo envio da verba. 




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