Soldados israelenses mataram nesta sexta-feira um menino palestino de 13 anos e dois militantes das Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa na Cisjordânia. Os assassinatos aconteceram em campos de refugiados.

Udai Tantawi, 13 anos, morreu quando soldados de uma patrulha do exército israelense abriram fogo contra um grupo de palestinos no campo de refugiados de Askar, perto de Nablus. Segundo versão de uma fonte militar, a patrulha foi alvo de disparos e respondeu. No entanto, ele não soube dizer se os tiros provocaram vítimas.

Mais cedo, os soldados israelenses já haviam matado a tiros dois militantes palestinos das Brigadas, grupo vinculado ao movimento Fatah, em um incidente no campo de refugiados de Balata, perto de Nablus.

De acordo com um porta-voz militar israelense, "as tropas israelenses entraram no setor de Nablus, onde prenderam 11 palestinos, mas foram alvos de disparos". "Em Balata, os disparos feriram levemente um soldado e nossas forças responderam".

"No campo vizinho de Askar, nossos soldados também se viram obrigados a disparar, pois foram alvo de disparos em duas ocasiões, que não deixaram feridos, mas provocaram danos", afirmou a mesma fonte.