Folheto com fotos de Lair Moura Sala Malavila Jusevicius, Lair da Apraespi (PSC), na inauguração da UPA (Unidade Pronto Atendimento 24 horas) em Ribeirão Pires acirrou os ânimos entre os candidatos Saulo Benevides (PMDB) e Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS).

A socialista-cristã era vice na chapa peemedebista e sua presença no evento público feriu a lei 12.034/09, que proíbe comparecimento de candidatos em inaugurações feitas três meses antes da eleição.

Na publicação consta CNPJ da coligação Unidos para Seguir Avançando, encabeçada pelo popular-socialista, possui o título "Lair comete irregularidade eleitoral e ferra Saulo" e reitera que o erro deixou a dupla em situação irregular.

Dedé entrou com representação na Justiça solicitando a cassação do registro de candidatura da chapa, ou seja, Saulo pode ser penalizado. A socialista-cristã renunciou ontem à vaga de vice para tentar evitar a punição ao peemedebista. Leonice Moura, a Leo da Apraespi (PSC), irmã de Lair, assumiu o posto.

O peemedebista afirmou que irá responder aos folheto e criticou o adversário. "Eles se intitulam grupo do bem, mas o comandante da campanha (prefeito) Clóvis Volpi (PV) é investigado por desvio de dinheiro público. O Dedé não tem vergonha na cara. Vou entrar na Justiça contra o folheto", disparou Saulo.

Dedé defendeu o seu material. "É uma forma de se comunicar com o eleitor. O desespero (em relação ao papel) é todo dele", ressaltou o popular-socialista.

MAIS PEDRA

A equipe de campanha do governista recebeu novamente pedradas durante caminhada pelo Jardim Ribeirão Pires ontem à tarde. Pedaços de telha e de tijolos foram jogados contra os candidatos ao Legislativo. O fato ocorreu quando o caminhão de som passou ao lado de um terreno baldio com mata fechada.

Na terça-feira, um cabo eleitoral tomou pedrada no bairro Quarta Divisão. O popular-socialista minimizou o fato e disse que foi coincidência.