Durante a audiência, o papa, 83 anos, leu grande parte de seu pronunciamento, mas pulou alguns trechos. Assim como vem ocorrendo nos últimos meses, o Pontífice permaneceu grande parte do tempo em silêncio.
O papa, que também tem Mal de Parkinson, não tinha comparecido à sua última audiência geral por causa de um problema no intestino. Após as declarações de Ratzinger, o cardeal chileno Jorge Medina, muito ligado a João Paulo II, disse que o papa é perfeitamente capaz de dirigir a Igreja Católica, apesar do agravamento de seu estado de saúde.
Segundo Medina, nada leva a pensar que o papa esteja estudando a possibilidade de renunciar à sua missão. "Não me parece que estejamos na hipótese de uma renúncia, porque não acredito que se possa dizer que o papa está incapacitado para governar a Igreja", declarou o religioso.
"Claro que se vê que sua saúde está frágil, mas não tenho nenhuma informação que me faça pensar que seja algo grave, simplesmente é o resultado dos problemas naturais da idade avançada e do conjunto de enfermidades que o afetam", acrescentou.
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