O São Bernardo teme virar motivo de chacota no Campeonato Paulista pelos problemas de iluminação no Estádio 1º de Maio, ocorridos em duas oportunidades nesta temporada. No dia 13, três apagões de aproximadamente 20 minutos cada atrasaram o empate por 3 a 3 contra o Audax. Na quarta-feira, na derrota para o Corinthians, aconteceu o mesmo, e o confronto ficou paralisado cerca de 20 minutos, mesmo com a presença de gerador na praça esportiva.

“Conseguimos um gerador para ficar ligado mesmo com a luz funcionando. E, no segundo jogo seguido (em casa), apagar a luz é chato e a gente pede desculpa. Vamos ver o que aconteceu. Precisamos (rever as medidas tomadas), senão viramos motivos de piada”, afirmou Edgard Montemor Filho, diretor de futebol do São Bernardo.

O dirigente não soube precisar se o gerador utilizado no duelo contra o Corinthians estava sob responsabilidade do clube, mas admitiu que, na maioria das partidas, a peça fica a cargo do Tigre.

“Vamos sentar e ver o que aconteceu. Na maioria dos jogos o São Bernardo arca com os geradores, não sei dizer se foi o mesmo nesta partida (ante o Timão)”, explicou.

Os problemas de iluminação causaram incômodo também no técnico Sérgio Soares. Resignado, ele ironizou a situação do estádio.

“Daqui a pouco vão proibir jogos à noite aqui (no 1º de Maio)”, comentou. “É ruim para o espetáculo e para a imagem do clube”, emendou.

Em nota enviada ao Diário, a FPF (Federação Paulista de Futebol) destacou que, em nenhum dos casos, a falta de iluminação no 1º de Maio ultrapassou 30 minutos, tempo limite para a solução do problema e tomada de decisão por parte da arbitragem. A entidade afirmou, no entanto, estar atenta à situação.

TATÁ

Outra situação desconfortável para diretoria e comissão técnica do São Bernardo foi a expulsão do atacante Tatá com 40 minutos de partida diante do Corinthians. Na avaliação do clube, o primeiro cartão amarelo recebido pelo jogador, por reclamação, foi desnecessário e, assim, ele será punido administrativamente, com pagamento de cestas básicas em valor ainda indefinido pela diretoria do Tigre.

“O atleta (Tatá) contribuiu muito para o resultado. Esses tipos de cartão são passíveis de punição”, avaliou Edgard Montemor Filho.

(colaborou Dérek Bittencourt)