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Aceleramos o Honda Accord, que recebeu facelift e agora tem mais tecnologia e jovialidade

Vagner Aquino
04/03/2016 | 07:00
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Divulgação


 A nona geração chegou ao Brasil em 2013, mas recebeu facelift no finalzinho do ano passado. Agora, foi a vez da imprensa especializada colocar o sedã para rodar nas ruas e avaliar – além do preexistente motor 3.5 V6 a gasolina – todo o aparato tecnológico Accord (pronuncia-se tanto Áccord quanto Accórd, as duas maneiras estão corretas), que a Honda importa dos Estados Unidos e vende por aqui a R$ 156,3 mil, apenas na configuração EX.

Concorrente direto do Toyota Camry (que parte de R$ 180.370), o modelo deve vender 120 unidades ao longo do ano, segundo previsões da marca. Mas este número poderá ser expandido caso haja aumento na procura.

Para se sobressair ao rival (e a outros que podem tanto se aproximar por motorização quanto por preço, como o VW Passat, por exemplo), o Accord investiu em tecnologia. O comportamento do motorzão de seis canecos permanece. São 280 cv e 34,6 mkgf de torque (a 4.900 rotações). A 120 km/h, silêncio total, com o ponteiro do conta-giros encostando nos 2.000 rpm. E cabe salientar que, aqui, pode-se trabalhar com metade dos cilindros, dependendo da necessidade. Sim, uma central eletrônica gerencia tudo isso e o motorista mal consegue perceber. No País, tal tecnologia também é vista no Camaro – que é V8. O câmbio automático de seis velocidades ganhou borboletas atrás do volante, facilitando a vida dos que preferem realizar trocas sequenciais.

DESIGN E INTERIOR
Do lado de fora, o Accord está de cara nova (faróis, grade e para-choques, agora com sensor). As lanternas e as rodas também foram redesenhadas. Esta última passou de 17 polegadas para 18”, o que exigiu recalibração interna das suspensões. E a direção (elétrica) também foi ajustada.

Do lado de dentro o sistema de navegação GPS é novo (não presente na linha 2015). Agora, a central multimídia reúne DVD, HDMI, duas entradas USB e interface para Android Auto e CarPlay. Outra novidade é a partida a distância. Com isso é possível acionar o motor e, por exemplo, resfriar o carro (por meio do ar-condicionado automático de duas zonas) nos dias mais quentes. Nada de sofrer com aquele calorão.

De olho na segurança a lista de série é vasta. Tem freios antitravamento com distribuição de força, controle de tração e estabilidade, assistente de partida em rampa e seis air bags.




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