Cultura & Lazer Titulo Trash Metal
Músicos conhecidos na região ganham espaço na Coreia do Sul

Após algumas turnês pelo velho continente, a banda Seita acaba de realizar uma série de shows pela Ásia

Por Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
03/09/2009 | 07:00
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Aprender uma nova língua, vivenciar diariamente cultura completamente diferente da brasileira, e também, conquistar o público e os palcos de outras terras.

Essa foi a proposta dos músicos Michel Gambini, Edson Munhoz e Dom Mura. Figuras conhecidas da cena musical local e ex-moradores do Grande ABC, cruzaram o oceano para tentar a vida na Holanda. Instalados na capital Amsterdam, conheceram o baixista brasiliense André Sparta. Deste encontro, nasceu o quarteto Seita, que investe pesado no trash metal.

Com um objetivo em comum - fazer música e viver dela - o trabalho já começa a render alguns frutos.

O primeiro registro, o EP Imprint Forever, com sete composições apenas, foi gravado pelos próprios músicos em suas casas, com exceção da bateria feita em um estúdio. A mixagem e a masterização ficaram nas mãos do produtor Danny O'Really, que já trabalhou com nomes como Biohazard e Napalm Death. O resultado: ótima sonoridade, um CD coeso, e furioso cantado em inglês no melhor estilo brasileiro.

Após algumas turnês pelo velho continente, o som do Seita agora atravessa limites. A banda acaba de voltar de uma turnê curta pela Ásia. A convite de uma produtora sul-coreana, o quarteto realizou show em Seul e no Dongducheon Rock Festival (festival de grande porte que acontece na Coreia do Sul). Com direito a bombas de fumaça e pirotecnia.

"O convite aconteceu através de uma produtora da Coreia. Fomos para Seul, fizemos um show muito bom e, como resultado, fomos convidados para tocar no festival. Foi realmente incrível", conta Dom Mura.

Disputando espaço na cena européia, os músicos contam que recebem o mesmo tratamento dado para as bandas européias, e por serem brasileiros, ajuda um pouco, "O fato de sermos brasileiros desperta um pouco de curiosidade, mas isso não é uma vantagem assim tão grande, o grupo tem de ralar muito", afirma Gambini.

Os próximos passos do conjunto incluem o lançamento de um CD no próximo ano, e quem sabe fazer um show no Brasil. Seria a estreia em terras tupiniquins. "É claro, em alto nível", conta Gambini.




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