Esportes Titulo Série A-2
Santo André pode comemorar neste domingo título no Anacleto Campanella

O Santo André depende só de outro empate na finalíssima deste domingo, diante do Oeste de Itápolis

Nelson Cilo
Do Diário do Grande ABC
01/06/2008 | 07:05
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O Santo André depende só de outro empate na finalíssima deste domingo, diante do Oeste de Itápolis, às 10h, no Anacleto Campanella, em São Caetano - o Bruno Daniel está fechado para reforma -, para conquistar o título da Série A-2 do Paulista. As duas equipes concluíram a fase anterior como líderes, respectivamente, dos Grupos A e B do torneio estadual. A melhor campanha deu a vantagem ao time de Sérgio Soares, que precisa de mais uma igualdade no placar, como aconteceu no zero a zero de sexta-feira no ambiente do adversário.

Agora, a briga é apenas pelo troféu geral. Ambos estão assegurados - a exemplo do Botafogo e do Mogi Mirim - na elite estadual em 2009.

Sérgio Soares decidiu manter a escalação utilizada no último confronto. Ainda no Interior, antes do retorno do elenco ao Grande ABC, o técnico repetiu aquilo que já havia declarado nos vestiários. "Gostei do que vi. Não vejo motivos para mudar", disse, ao se referir especialmente à ausência de Thiago Matias, Fernando, Jaílson, Marcelinho Carioca e Márcio Mixirica. Os mais recentes reforços - Dedimar (ex-Juventus), Marcel e Osny (ex-Ferroviária) - não têm condições legais de atuar. Afinal, já defenderam clubes participantes da A-2.

"As boas atuações daqueles que entraram não chegaram a me surpreender. Conheço bem os limites do grupo. Aqui, procuro incutir a filosofia de que todos devem achar o próprio espaço como titulares. Não faço nenhuma distinção. Não concedo privilégios. Procuro adotar critérios justos", acredita.

Entre os habituais donos da vaga, porém, Sérgio Soares confirmou a permanência do goleiro Neneca, do trio Luiz Henrique, Da Guia e Douglas na zaga ou de Willians, Pará e Juninho no meio-campo, além de Jeferson, um dos artilheiros da Série-2, para completar o setor. A exemplo de Márcio Mixirica, o canhotinha marcou 12 gols e neste domingo tem a última chance de se isolar na ponta dos goleadores.

Vencedor - Agora, Sérgio Soares aposta como nunca na segunda conquista como treinador. Na primeira, porém, ele trabalhava como assistente de Péricles Chamusca na Copa do Brasil de 2004. De repente, Chamusca, suspenso pela expulsão contra o Palmeiras (4 a 4 no Palestra Itália), saiu de cena.

Sérgio Soares assumiu a responsabilidade. Depois de passar pelo XV de Campo Bom-RS, ele iria ditar o irrepreensível perfil ofensivo do campeão nos dois confrontos diante do Flamengo. Coincidentemente, ele reaparece na reta final da A-2 para tirar o presente das mãos de Fahel Júnior, que o antecedeu. Apesar de tudo, ele apenas ri, meio sem graça, da sina reservada aos heróis ou aos vilões do futebol.

Sérgio Soares enche a bola dos novatos do Ramalhão

Depois do empate sem gols do Santo André contra o Oeste (0 a 0, sexta-feira à noite, em Itápolis), o técnico Sérgio Soares não mediu elogios aos garotos que substituíram os personagens tidos como titulares. Os principais ausentes foram o xerife Thiago Matias, o lateral-direito Alexandre, o ala-esquerdo Jaílson, o volante Fernando, o meia Marcelinho Carioca e o centroavante Márcio Mixirica.

Além de apostar no potencial dos novatos - como Juninho no quadrado, Maikon e Antônio Flávio no ataque - Sérgio Soares também colocou o combativo Júnior Dutra no segundo tempo logo na vaga do clássico Jeferson. "São características bem diferentes. Tirei o Jeferson para fechar mais o setor no momento em que eles nos pressionavam", justificou.

Enquanto isso, o baixinho Maikon se impôs desde o início pelo jeito irreverente na cara dos zagueiros grandalhões. Ágil e ousado nos dribles, ele é de assumir um estilo de quem vai, sem nenhum receio, para cima dos adversários. "Sei que altura não é documento. Se isso atrapalhasse, o Romário não teria sido tudo aquilo no futebol, não é?", compara uma das revelações da escolinha, a exemplo dp goleiro Leandro Luiz, Fred e Bruno, etc.

Já Antônio Flávio procura manter os pés no chão, especialmente no início da carreira. Nem as honras atribuídas ao herói do acesso - abriu a contagem no 1 a 1 diante do União São João no Bruno Daniel - alteraram o comportamento de Antônio Flávio. "Este é o nosso futuro",supõe Sérgio Soares,, ao falar das promessas do clube.




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