Economia Titulo Mercado
Vendas crescem 33,87% em abril
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
04/06/2008 | 07:02
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O setor de materiais de construção registrou crescimento nas vendas, em abril, de 33,87% em relação ao mesmo mês de 2007 e expansão de 6,49% na comparação com o desempenho de março deste ano.

A Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção) avalia que a grande responsável por este resultado foi a demanda aquecida pelos materiais de base, como os tijolos, areia e cimento.

O presidente da Anamaco, Cláudio Elias Conz, explica que, no primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período de 2007, o setor teve crescimento de 8,5%.

Neste período, os artigos básicos registraram expansão nas vendas de 11%, seguidos pelos materiais hidráulicos (9,5%), elétricos (8,8%) e de acabamento (7%).

A perspectiva da Anamaco para o ano é de um aumento nas vendas entre 8,5% e 10% na comparação com o ano anterior, no qual o setor obteve faturamento de R$ 36 bilhões.

NA REGIÃO
Os empresários das lojas presentes no Grande ABC, mostram-se satisfeitos com o resultado dos negócios. Segundo o presidente da Dicico, Dimitrios Markakis, em abril, a evolução no volume de vendas chegou a 20% em relação a março, na unidade de Diadema.

Na avaliação do diretor de marketing da C&C, Mauro Florio, a empresa está otimista com o desempenho das lojas, especialmente nas três unidades do região - uma em São Bernardo e duas em Santo André (uma delas, localizada próximo a Mauá.

"Com a parceria que firmamos com os nossos fornecedores para minimizar a pressão da inflação sobre o preço dos produtos de construção, pretendemos manter o ritmo de resultados positivos", relatou Florio.

A Telhanorte afirma que também adota a política de negociar condições especiais com seus fornecedores para repassar aos clientes. O diretor-geral da empresa considera que, dessa forma, a varejista de materiais de construção continuará crescendo nos próximos meses.

A tática das empresas, na opinião do professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite, é oportuna diante das seguidas altas, pressionadas, principalmente, pela demanda aquecida, pelo programa de Nota Fiscal Paulista (que fez com que as empresas pagassem mais impostos) e pelo aumento do custo da mão-de-obra.




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