O resultado apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ficou dentro das estimativas de 21 instituições do mercado financeiro consultadas pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,75% e 0,89%, e bem próximo da mediana de 0,81%. Na comparação com a terceira quadrissemana de outubro, o IPC teve desaceleração, pois o índice apresentou inflação de 0,84% naquela leitura.

O grupo Habitação teve alta, saindo de 0,14% em setembro, para 0,51% na terceira leitura de outubro e fechando o mês estável com 0,51%. O grupo Alimentação também seguiu a tendência de aceleração: passou de 1,74% no encerramento de setembro para 2,28% na terceira quadrissemana de outubro e agora, na conclusão do mês, teve inflação de 2,04% - foi novamente o item que, na variação ponderada, mais contribuiu para o IPC no período.

O subíndice Transportes teve avanço. Saiu de 0,16% em setembro para uma inflação de 0,31% na terceira quadrissemana de outubro e 0,38% no final do mês passado. O item Despesas Pessoais apresentou aceleração. Após inflação de 0,14% em setembro, subiu para 0,56% na terceira medição de outubro e encerrou o mês com 0,88%.

O subíndice Saúde apresentou recuo. De 0,56% na leitura de setembro, baixou para 0,21% na terceira quadrissemana de outubro e agora se manteve estável em 0,21%.

No mesmo comparativo, o segmento Vestuário teve queda. Passou de uma inflação de 0,37% em setembro para 0,45% no terceiro levantamento do mês passado e encerrou outubro com deflação de 0,17 % - foi ainda o item que, na variação ponderada, menos contribuiu para a inflação.

Por fim, o segmento Educação seguiu praticamente estável. Depois de uma inflação de 0,05% em setembro, se manteve em 0,05% na terceira pesquisa de outubro e terminou o mês com 0,03%.

Veja como ficaram os itens que compõem o IPC no mês de outubro:

Habitação: 0,51%

Alimentação: 2,04%

Transportes: 0,38%

Despesas Pessoais: 0,88%

Saúde: 0,21%

Vestuário: -0,17%

Educação: 0,03%

Índice Geral: 0,80%