Esportes Titulo Copa das Confederações
Esplanada deve receber 300 mil pessoas; abertura vai celebrar países
Por Thiago Postigo Silva
Enviado à Brasília
Do Diário do Grande ABC
15/06/2013 | 07:00
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A festa em Brasília não será exclusiva apenas para os 71 mil torcedores que estarão no Estádio Nacional Mané Garrincha. Quem não tiver ingresso já tem outro lugar para se divertir hoje na Capital Federal: a Esplanada dos Ministérios, que terá festa a partir das 13h30.

O local vai receber shows antes e depois da partida entre Brasil e Japão como o do cantor Gusttavo Lima, o grupo Revelação e a banda Asa de Águia. A partir das 15h30, nove telões espalhados pela Esplanada vão transmitir a partida. São esperadas 300 mil pessoas no evento, que custou R$ 5 milhões. Os presentes terão 480 banheiros à disposição, cinco áreas de atendimento ao turista e seis setores de alimentação.

Algumas vias perto da Esplanada dos Ministérios e também do estádio serão fechadas, com 1.500 policiais trabalhando nas ruas próximas aos eventos.

Dentro do estádio, a festa começa por volta das 14h30, com apresentações musicais e encenações para realizar a abertura da Copa das Confederações. Serão cerca de 2.800 voluntários que ensaiaram para o evento por mais de um mês e que tem como responsável o carnavalesco Paulo Barros – duas vezes campeão no Rio de Janeiro com a Unidos da Tijuca.

O objetivo de Barros é mostrar ao público um pouco da história brasileira e dos países das seleções participantes do torneio. Cada nação será agraciada com uma dança típica. O evento deve contar com bailarinos, acrobatas, artistas circenses e até militares do Exército Brasileiro.

A grande preocupação foi com o gramado do estádio, que foi protegido por cobertura especial. Por isso, Paulo Barros admitiu que o evento não contará com mágicas, normalmente vistas pelas escolas em que trabalha no Carnaval carioca.

Prometendo repetir a festa das torcidas nos estádios, a cerimônia de abertura da Copa das Confederações deve investir em mosaicos, danças e coreografia para entreter os torcedores que chegarem mais cedo ao local do confronto entre brasileiros e japoneses. Não foi informado pela organização se o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e a presidente Dilma Rousseff farão algum discurso ou saudação ao público, mas ambos têm presença garantida no evento.

Dilma tem uma relação distante com cartolas do futebol brasileiro e, hoje, no Estádio Nacional de Brasília, deverá usar um camarote diferente do que ficará Joseph Blatter e o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e do COL (Comitê Organizador Local), José Maria Marin.

Confronto não mobiliza Grande ABC

Comerciantes da região não estão otimistas quanto à presença em grande número de torcedores nos bares no horário do jogo do Brasil. Motivo: o futebol ainda não empolgante da Seleção.

O gerente da Choperia Intercontinental, Eric Gabriel Rodrigues, estima que o público só deve aumentar caso o Brasil avance na competição. “O que a gente sente é que as pessoas não estão otimistas em relação à Seleção. A torcida não se empolga muito quando é Copa das Confederações, é mais na Copa do Mundo”, avalia.

A exemplo de outros bares da região, a Choperia Intercontinental, situada na Avenida Goiás, em São Caetano, contará com aparelhos de TV para os torcedores assistirem aos jogos do Brasil e das demais seleções.
O Bar Fonte Leone, na Rua das Figueiras, em Santo André, vai abrir ao meio-dia e servirá feijoada mesmo ao longo da partida entre brasileiros e japoneses.

Em São Bernardo, o Bar Liverpool, tradicional ponto de encontro dos fins de tarde na região, se preparou para receber os clientes e conta com seis aparelhos de TV para que os torcedores possam acompanhar o jogo.
Os restaurantes japoneses da região não esperam a presença de torcedores nipônicos. Alguns estabelecimentos, inclusive, estarão fechados durante o duelo entre Brasil e Japão.

Os integrantes da colônia japonesa no Grande ABC devem mesmo assistir à partida em suas residências. (Marco Borba e Thiago Bassan)
 




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