Setecidades Titulo Falsificação
Pai e filho são presos por adulterar bebidas

Polícia descobre esquema após suspeitar dos baixos preços cobrados em Diadema

Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
13/06/2013 | 07:00
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 Policiais civis de Diadema desmantelaram ontem um esquema de compra e revenda de bebidas alcoólicas adulteradas e contrabandeadas promovido por pai e filho, ambos detidos em flagrante para averiguação no 1º DP (Centro) da cidade, responsável pela investigação do caso. 

O autônomo Vanildo Rodrigues Chagas, 45 anos, e Marcelo de Souza Chagas, 25, foram indiciados. Segundo a polícia, os dois foram flagrados em uma Saveiro branca transportando duas caixas de papelão com as garrafas de bebidas. 
 
Ao serem indagados sobre a procedência, primeiro disseram que compravam de um fornecedor abaixo do preço de tabela, depois confessaram que na verdade revendiam o produto para outros lugares, como restaurantes, bares e casas noturnas. 
 

Chamou a atenção de imediato da polícia a tabela de preços: R$ 15 por uma garrafa de vodka que custa até cinco vezes mais no varejo, e R$ 32 por um uísque de R$ 60 no preço oficial.

Sem alternativas, Marcelo, que seria o responsável pelo esquema segundo apontou a polícia, revelou que tinha mais duas caixas de produtos em sua casa. No total foram apreendidas 15 garrafas de rum, três de uísque e 15 de vodka. 
 

Em seu depoimento, ele confessou que havia pegado as bebidas com um homem identificado apenas como Pedro e que pegara o veículo emprestado com um amigo para fazer as entregas. Ele mesmo se adiantou à polícia e afirmou que suspeitava que os produtos pudessem ser adulterados ou contrabandeados, mas não soube passar mais informações sobre os líderes do esquema.

A polícia abriu inquérito para investigar o caso. As garrafas, apreendidas e com o selo da Receita Federal, foram encaminhadas para a perícia. Só a partir do laudo saberão se o lacre é falso ou se o roubo do lote foi confirmado pelas fabricantes. 
 

A Saveiro, como era apenas emprestada e não possuía queixa de roubo ou furto, foi devolvida ao proprietário, um amigo da família. Pai e filho foram indiciados por falsificação e alteração de substância alimentícia, e por enquanto, seguem em liberdade. Ambos são moradores do Jardim Novo Lar.




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