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Rogério Ceni é aposta de gols do São Paulo contra o Tigres
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14/06/2005 | 08:47
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Grafite está machucado e não joga mais neste ano. Luizão aguarda o fim da Copa Libertadores para dizer adeus ao Morumbi. Tardelli disputa o Mundial Sub-20 com a Seleção Brasileira. Quem será o artilheiro do São Paulo daqui para frente? Por incrível que pareça, o principal aspirante à marca, até agora, é o goleiro Rogério Ceni, autor de 12 gols na temporada. Ele só perde para Tardelli, que tem 15, e já igualou-se a Luizão, com o mesmo número.

“O segredo é o treinamento, a repetição e a sorte”, afirma Rogério, questionado sobre sua habilidade nas bolas paradas. “Para mim, os gols contam, mas vale mais o São Paulo vencer”. No empate por 2 a 2 com o Paysandu, domingo, em Belém, sua habitual precisão na cobrança de faltas foi fundamental para o resultado. E diante do Tigres, amanhã, em Monterrey, pela Copa Libertadores da América, Rogério pode voltar a fazer diferença.

Mesmo nos treinamentos, é impressionante a precisão do goleiro-artilheiro, que soma 45 gols na carreira (sem contar os marcados em séries decisivas de pênaltis). Sábado, em Belém, no último trabalho do São Paulo antes de enfrentar o Paysandu, Rogério bateu 12 faltas. Só desperdiçou duas. “E todo treino de faltas é desse jeito”, conta o meia Marco Antônio.

No primeiro duelo pelas quartas-de-final da Libertadores, contra o Tigres, o jogo estava difícil até Rogério Ceni marcar o primeiro gol. Em nova cobrança, no segundo tempo, praticamente decidiu o resultado no Morumbi – os 4 a 0 que deixaram a equipe bem perto das semifinais.

E no último domingo, num chute certeiro, inaugurou o placar diante do Paysandu, depois de o time ter criado (e desperdiçado) algumas boas chances de gols. O recém-chegado Roger, apesar de também ter guardado o seu, em Belém, perdeu duas excelentes oportunidades para definir até mesmo uma vitória a favor do Tricolor.

Incentivo – Claro que a idéia do goleiro ser o artilheiro do time na temporada torna-se muito remota, principalmente porque Tardelli será, a princípio, o principal atacante do time quando retornar da seleção. E mesmo Rogério despista a hipótese. “Só bato porque tenho confiança. Mas a artilharia é algo momentâneo, meu objetivo principal é a conquista da Libertadores”, pondera.

Quem está na linha de frente da equipe com a função que Rogério vem fazendo nas últimas partidas não reclama da ajuda do arqueiro. “O Rogério é fundamental para a gente”, resume o atacante Luizão, que festeja os gols do companheiro como se fossem seus.



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