Cinco países votaram contra e sete se abstiveram. Os países da União Européia não apresentaram uma frente unida, a França, a Espanha, a Suécia, Portugal, Aústria e Bélgica decidiram apoiar a resolução. A Alemanha e Reino Unido votaram contra e a Itália se absteve.
Nesta resolução, a Comissão da ONU exprime sua viva preocupação "em particular com os assassinatos em massa realizados pelas autoridades de ocupação israelenses contra o povo palestino".
Os países europeus negociaram com os países da Conferência Islâmica a alteração de alguns trechos condenando Israel, julgados excessivos e inaceitáveis, mas para Londres e Berlim estas modificações não foram suficientes.
A versão finalmente adotada reafirma "a legitimidade da luta dos povos contra a ocupação estrangeira", mas não incluem o trecho que falava no uso de "todos os meios a disposição, inclusive a luta armada".
A primeira versão referia-se à ação de Israel nos territórios palestinos como "terrorismo de Estado". Também foi trocado o termo "mártir" para os mortos palestinos, substituído por simplesmente "mortos".
O Canadá, a República Tcheca e a Guatemala estão do lado da Alemanha e do Reino Unido, entre os países que votaram contra a resolução, julgando que não estava equilibrada e não condenou suficientemente o terrorismo palestino.
A Itália, o Japão, a Croácia, a Polônia, o Uruguai e os Camarões se abstiveram. A Rússia votou pela resolução.
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