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Estudante de Santo André conquista 12ª edição do Desafio

Melyssa Gofredo Rocha, do Liceu Jardim, é premiada com bolsa de estudos na USCS

Bia Moço
Do Diário do Grande ABC
Bianca Barbosa
Especial para o Diário
23/11/2018 | 07:00
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 Aluna de Santo André, Melyssa Gofredo Rocha, 17 anos, foi a vencedora da 12ª edição do Desafio de Redação, promovido pelo Diário e correalizado pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano). Ao entregar a melhor produção literária sobre o tema Uma Atitude Sustentável Pode Mudar o Mundo, a estudante do 3º ano do Ensino Médio do colégio particular Liceu Jardim foi premiada com bolsa de estudos integral na universidade na tarde de ontem.

A jovem teve seu texto selecionado dentre 96.085 dissertações produzidas por alunos de 260 escolas das sete cidades. “Estou muito feliz. Ainda tenho dúvida se vou cursar Medicina ou Relações Internacionais, mas a bolsa alivia muito a preocupação com o valor dos cursos.”

O comediante Renato Albani, conhecido por shows de stand up que fazem sucesso principalmente em canais da internet, foi o responsável pelo anúncio dos 46 prêmios, dentre eles, seis televisões, quatro notebooks, um tablet, 35 bikes, R$ 3.000 para a melhor torcida, além da bolsa de estudos. “Fico feliz em participar de evento importante como este, que valoriza a Educação, ainda mais falando de tema tão importante, que é a sustentabilidade.” Para ele, humor também é uma forma de educar. “Usei a brincadeira para falar a linguagem dessa molecada e fizemos um lindo evento.”

Coordenador das ações de extensão e comunicação da USCS, o professor Joaquim Celso Freire comemorou a oportunidade de ler cerca de 100 redações que, na sua visão, são atitudes que podem, de fato, mudar o planeta. “São ideias para que possamos viver em um mundo mais digno, justo e que preserve nossa natureza para que tenhamos vidas mais saudáveis.”

Responsável pelo setor de divisão e desenvolvimento ambiental do Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental de São Caetano), um dos patrocinadores do concurso literário, Rogério Alvarenga destacou que o papel da autarquia é justamente cuidar da sustentabilidade do município. “Acreditamos no poder de transformação por meio da Educação. O tema proposto é uma reflexão que pode construir cidades melhores.”

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), prestigiou o evento e parabenizou todos os participantes. “Vocês (estudantes) estão ajudando a construir e a transformar a sociedade. É dessa forma que podemos mudar o mundo e ter um futuro melhor.”

Diretor de Redação do Diário, Evaldo Novelini destacou a preocupação com a escolha do tema do concurso literário. “Sustentabilidade é disparado um dos temas que mais preocupam na região. Nossos jovens e crianças, quando escrevem, procuram debater o tema, encontrar e propor soluções para resolver todas essas questões. Acredito que é uma excelente oportunidade de mudança. São quase 100 mil moradores do Grande ABC discutindo o tema”, disse Novelini.

 

TORCIDA MAIS ANIMADA

Alunos da EE Professora Therezinha Sartori, de Mauá, ganharam, pela quarta vez, o título de torcida mais animada. Com gritos de guerra, bonecos, e até mesmo um robô gigante iluminado por luz de LED colorida, os jovens fizeram a alegria do evento. O prêmio foi de R$ 3.000. “No ano passado não ganhamos nada, então voltamos para chegar ao tetra com tudo”, disse a diretora, Rita de Fátima.

 

Espetáculo de dança coroa evento de premiação

 

Inspirado na sustentabilidade, tema da 12ª edição do Desafio de Redação, o grupo de dança da Instituição Amélia Rodrigues, de Santo André, formado por dez jovens com idades entre 12 e 17 anos, fez a abertura da premiação com espetáculo emocionante sobre desmatamento e poluição.

“A apresentação original é feita todos os anos para o Prêmio Investidor Social, conta com 100 integrantes, e dura 40 minutos. Para o evento de hoje (ontem) adaptamos a cena para cinco minutos”, contou o professor de dança Márcio Rodrigo Gomes da Silva, 25 anos. Ele foi atendido pela instituição por 12 anos, fez faculdade e voltou para ensinar alunos da ONG, que atende crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. “Tenho muita gratidão”, completou.

A estudante Anna Beatriz Bezerra, 16, representou o planeta Terra no espetáculo. “Vamos simular a morte do nosso planeta, por conta de toda a degradação ambiental”, contou. Ela também pretende ser professora de dança e abraça todas as oportunidades. “Danço com as meninas há quatro anos. Gostamos muito do que fazemos, dançamos por amor”, destacou.

A coreografia foi intensa, com música vibrante, e animou as 33 torcidas de escolas convidadas. Para a estudante Debora Lopes Andrade, o grupo conseguiu atingir o objetivo. “O que eu mais gosto é quando conseguimos passar a nossa emoção para quem está assistindo, e hoje (ontem) foi assim”, considerou.

Para a estudante da EE Therezinha Sartori Vitória Helena Sartori, 14, o espetáculo de dança fechou o desafio com chave de ouro. “Eles conseguiram representar tudo o que a gente escreveu e discutiu sobre o tema ao longo da competição.”

 




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