A greve da Polícia Civil, iniciada anteontem, teve ontem uma manifestação em frente ao 1º Distrito Policial de Diadema. Com carro de som, jingle próprio e discursos de apoio ao movimento, os manifestantes chamavam atenção para as reivindicações da categoria.

Em todo o Estado a adesão é de 70%, segundo os manifestantes, que garantem continuar com a greve até que o Estado aceite as reivindicações. A manifestação começou às 14h e percorreu as vias centrais de Diadema. Os manifestantes fizeram uma parada em frente à Câmara Municipal pedindo apoio do Legislativo. À frente da manifestação estavam o presidente do Sipesp (Sindicato dos Investigadores do Estado de São Paulo), João Batista Rebouças, e o presidente do Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de São Paulo, Valter Honorato.

"Abdicamos dos 60% de aumento, mas o governo mente ao dizer que não tem verbas para o aumento de 15%", disse o presidente do Sipesp, João Batista Rebouças. A categoria reivindica 15% de aumento retroativo a março deste ano, mais 12% nos dois anos seguintes.

O Ministério Público instaurou inquérito civil para acompanhar a greve. O inquérito visa a assegurar que a categoria mantenha em atividade o efetivo mínimo determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho.