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Mostra traz clássicos nacionais
Por Thiago Mariano
Do Diário do Grande ABC
09/08/2011 | 07:10
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Em importante retrospecto de uma das fases mais áureas do cinema nacional, o Sesc Santo André traz à tona um importante painel da história do cinema brasileiro com a mostra "50 Anos da Produtora LC Barreto".

Empresa de Luiz Carlos Barreto, a LC Barreto começou as atividades nos anos 1960 e leva em sua glória títulos como "Vidas Secas", "Garrincha", "A Alegria do Povo" e "Lição de Amor".

Três dos principais filmes do casting da produtora serão exibidos nas quartas-feiras de agosto. São eles "Dona Flor e Seus Dois Maridos", "Bye Bye Brasil" e "O Beijo no Asfalto", que serão levados à telona em sessões no teatro. As exibições ocorrem respectivamente nos dias 10, 17 e 31, sempre às 20h, com entrada franca.Os três filmes resgatam pedaços e características diferentes da história e do cinema brasileiros.

O luxuriante "Dona Flor e Seus Dois Maridos" (1976) remonta à Bahia do escritor Jorge Amado, com o sincretismo, a sensualidade e o despudor que já era marca da obra original.

Inconsolada após a morte do marido, Dona Flor (Sônia Braga) se casa com o regrado farmacêutico Teodoro (Mauro Mendonça), que nada em comum conserva do seu antigo amor. Cansada da vida pacata, ela passa a ter fantasias com o seu primeiro homem, o ordinário Vadinho (José Wilker), um mulherengo, mas capaz de aplacar sua solidão.

"Bye Bye Brasil" traz como estrela a atriz Betty Faria e conta a história de três artistas ambulantes que vivem de fazer shows para pessoas humildes que ainda não tiveram acesso à televisão. Entre as incríveis histórias que vivem nos locais mais ermos do País, eles cruzam com o sanfoneiro Ciço (Fábio Junior) e sua mulher Dasdô (Zaira Zambelli), cuja companhia os fará mudar radicalmente.

Já "O Beijo no Asfalto", que encerra a programação, conta a esquisita história de um transeunte que, prestes a morrer de um atropelamento, pede um beijo na boca de um bancário, que lhe cede o pedido. A cena comove a imprensa popular, que acusa o bancário do 'crime de beijar um agonizante'. Paralelamente, o caso passa a ser alvo de investigação, com a polícia acreditando que o suposto acidente tenha sido assassinato.




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