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Quarteirão da Saúde não tem previsão de entrega
Por Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
24/09/2007 | 07:11
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A entrega das obras do Quarteirão da Saúde não têm uma data prevista. O prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior (PT), admitiu que, neste momento, o trabalho de sua administração está concentrado na estruturação do complexo, que fica localizado na avenida Antônio Piranga, na região central da cidade.

“Não adianta correr para entregar e depois ter de concluir ou acertar um ou outro ponto. Assumo esse desgaste, mas prefiro que o funcionamento seja o melhor possível desde a sua inauguração”, afirma.

O secretário de Saúde, Osvaldo Misso, atribuiu o atraso às mudanças do projeto. “A área construída aumentou de 8 mil metros quadrados para 20 mil, com a incorporação do pronto-socorro central. Foi uma ampliação significativa. Além disso, toda obra não obedece exatamente um prazo de entrega. Entretanto, estamos trabalhando para trazer a evolução da saúde para o município”, explica.

Para Misso, o impacto do funcionamento da obra já foi estudado e muitas ações deverão ser anunciadas em breve. “Devemos realizar parcerias com demais órgãos, pois teremos o centro de especialidades. Hoje, a situação nestes serviços é complicada, já que existe fila de espera para exames”, comenta.

Mesmo garantindo a maior fatia do orçamento para a saúde, o setor é o principal problema do município.

Entre as dificuldades enfrentadas pela população estão a demora nos atendimentos, a falta de remédios e, muitas vezes, de profissionais. Segundo Misso. o gargalo ocorre porque boa parte dos 400 mil habitantes de Diadema pertence à classe D e não tem convênio médico.

A pasta conta com 2,5 mil funcionários e gerencia 19 unidades de atendimento médico, entre UBSs (Unidades Básicas de Saúde), Pronto-Socorro e o Hospital Público Municipal.

O Quarteirão da Saúde deverá atender até 10 mil pessoas por mês. “O complexo concentrará em um só local as consultas especializadas, laboratórios e um centro cirúrgico. É um novo modelo de atenção especializada à saúde em único lugar. Ele traz conforto ao paciente e traduz na prática o princípio da humanização do SUS (Sistema Único de Saúde”, destaca.

Sobre os profissionais, que trabalharão no complexo, Misso explicou que ainda não há previsão para realizar um concurso público. “Vamos aproveitar muito os profissionais já incorporados no nosso setor”, comenta.



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