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Cliente acusa banco de Sto.André de ter sumido com R$ 2 mil
Por Paula Nunes
Do Diário do Grande ABC
23/09/2006 | 08:36
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O jornaleiro Francisco Gervásio de Souza, 43, está desde o fim de março tentando reaver R$ 2 mil que deveriam ter sido depositados em uma conta-poupança da CEF (Caixa Econômica Federal), mas que sumiram. Como foi sua esposa, Elizabete Bento Leite, 41, quem fez o depósito e não pegou nenhum recibo na entrega do dinheiro, fica a palavra do casal contra a do banco.


De acordo com Souza, na maior parte das vezes, quem ia ao banco era sua mulher, já que ela é a segunda titular da conta. Elizabete sempre entregava o dinheiro para um funcionário e, quando voltava ao banco para realizar uma nova transação bancária, recebia os comprovantes dos depósitos anteriores.


No dia 23 de março, isso não teria acontecido. Elizabete diz ter deixado R$ 3 mil para serem depositados em duas contas-poupança diferentes. Voltou ao banco em 9 de maio e apenas uma conta estava com parte do valor. O restante da quantia não foi depositado e, conforme o relato de Souza, ninguém no banco se responsabilizou pelo erro. “Tive de fazer uma carta descrevendo o que aconteceu, mas até agora, nada”, reclama o comerciante.


A Caixa, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que Souza faz parte de uma categoria de clientes denominada Segmento Personalizado. Sendo assim, explica o banco, é oferecido um serviço em que os documentos são entregues em um malote fechado a um funcionário da instituição e, depois, na próxima visita do cliente à agência, ele retira os comprovantes da operação, A instituição informa ainda que o cliente tem direito a aguardar o atendimento pessoal e levar os comprovantes na hora, caso seja de seu interesse.


O assistente de diretor do Procon-SP Diógenes Donizete explica que qualquer movimentação financeira, seja ela depósito, saque, transferência ou pagamento, no caixa convencional ou no auto-atendimento, deve ser feita sempre mediante recibo. Somente assim o consumidor terá alguma garantia em caso de problemas ocorridos nessas transações. “O consumidor é a parte mais vulnerável nessa relação. O procedimento correto é sair do banco com o recibo nas mãos”, pontua Donizete. Segundo ele, nem mesmo o Banco Central autoriza movimentações bancárias sem emissão de comprovante.




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